domingo, 18 de setembro de 2011

Coração Paterno

Preciso fazer um agradecimento especial aqui para minha amiga Nanda Meireles. Mandei uma sinopse ilustrada da minha obra para ela e ela gostou tanto que fez uma postagem no Blog. Para quem quizer conferir, é só entrar no Nanda Meireles Blog. Peço desculpas pela demora em postar algo, mas é que eu estava ocupado com as negociações para produção da minha obra. Mais uma vez meu muito obrigado pela força Nanda, no momento não consigo encontrar palavras que demonstrem a minha gratidão... Novidades podem surgir mais breve do que se espera, então aguardem.


As imagens foram retiradas do Blog dela...


Algumas fotos que ela retirou da minha Sinopse ilustrada...

E um dos demais desenhos que enviei junto...

Mas não se confundam, esse último desenho pertence a uma outra obra minha, intitulada: "Em busca da Cura".

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Coração Paterno


Novembro de 2009, um menino de vinte e cinco anos dá a luz a uma promissora história de literatura. Aquela não era a primeira história que ele havia escrito (ele já havia escrito muitas outras antes), mas foi a primeira que esse menino decidiu tentar publicar. O que começou como uma brincadeira despretensiosa foi ganhando forma e se mostrando ser mais do que uma aventura jovial, se tornando um grande sonho mesmo para aquele que não queria admitir estar sonhando. Algum tempo se passou, outras obras foram sendo criadas até que o menino se percebeu capaz o suficiente para conquistar o tão sonhado triunfo. Mais do que isso, ele se percebeu adulto e crescido o suficiente para levar aquele projeto em diante. O que parecia ser mais um hobby se revelou ser uma profunda e avassaladora paixão em fazer algo que possa ser compartilhado com outras pessoas. Depois de tentativas frustradas em publicar aquela obra tão preciosa e de levar alguns nãos de editoras comerciais, o menino que agora já é um homem, decidiu fazer seu esforço valer e após um derramamento prolongado de suor, lágrimas e por que não de sangue também, ele se vê próximo da realização de um grande sonho. É mais um de tantos sonhos a serem realizados, mas o mais importante é deixar bem claro que é possível fazer um sonho acontecer sim, desde que você queira de coração dar vida ao que sonha.
Muitos não devem estar entendendo nada do que está escrito acima, então simplificarei em uma única frase. É hora de o mundo conhecer do que Davidson Silva é capaz!

Clique na imagem para ver melhor.

sábado, 3 de setembro de 2011

Comunicado

A próxima postagem é a última parte de "Wings". Não sei se agradei alguém com essa história e reconheço que ela não é nenhuma obra prima, mas o objetivo foi ter alguma coisa para manter o Blog ao mesmo tempo que intertese os leitores. "Wings" não é a minha arma secreta, mas fiz tudo com muito carinho, da ideia principal a criação. Ao longo desses oito meses não recebi muitos comentários a respeito da história, mas espero que ela tenha sido útil para alguém. No início pensei em postá-la em partes para que assim os leitores pudessem criar um laço com os personagens, isso porque me lembro da época em que não existia Internet e que muitos de nós acompanhava desenhos pela TV, dependendo da boa vontade das redes de Televisão para passar tudo em ordem e sem cortes, criando assim um vinculum com os personagens.

Hoje em dia dá para acompanhar séries inteiras em poucos dias graças as mídias mais atuais e modernas, a informação se propaga muito mais rápido do que antigamente. Tentei então fazer como antigamente. Não sei se agradei alguém, mas não ligo para isso. Sei que sou capaz de desenvolver coisas grandes de verdade e que minha vida pode até depender da Internet, mas não gira em torno dela. Aproveitem o último capítulo de "Wings", tenham gostado dela ou não. Talvez algum dia eu volte a repetir essa experiência com alguma história nova, mas até isso acontecer desenvolverei meus projetos pessoais aos quais estou dando maior prioridade. O Blog do Silvaerrado continua com postagens normais, portanto continuem acompanhando. Se Deus quiser, em breve novidades surgirão.

Se Kurt estivesse vivo...


Todos os anos quando completa aniversário de morte de Kurt Cobain, todos ficam especulando o que poderia ter acontecido a ele se ainda estivesse vivo e como ele estaria hoje em dia. Aproveitando a postagem anterior, vou escrever o que eu imagino que poderia ter acontecido, sei que não é aniversário de morte dele, mas vale a curiosidade.
Em 1994, Após ter fugido da clínica naquele fatídico mês de Abril, Kurt teria sumido por uns dias a espera do lançamento de “Live through this”, álbum da banda de sua mulher Courtney Love e se entregaria novamente a clínica de reabilitação sob a alegação de que não queria desviar as atenções do lançamento do álbum do Hole. Sobre as especulações de ele ter composto maior parte desse álbum, ele teria reagido de maneira natural e assumiria que ajudou na composição, mas não o fez sozinho.
Mais para o fim de 1994, Kurt se reuniria com a banda para gravar um último álbum, que traria músicas novas e outras mais antigas como ocorreu em “In Utero”. O carro chefe desse álbum seria “You know you’re right” e  o álbum contaria também com regravações de músicas como “Blandest” e “Sappy”. Após uma turbulenta turnê e a gravação de um ou dois clipes, o Nirvana encerraria suas atividades.
Em 1995 Dave Grohl e Krist Novoselic seguiriam o caminho que seguiram. O Foo Fighters seria iniciado e Krist seguiria carreira política. Já Kurt se preocuparia com o futuro que daria a Francis e por isso resolveria se internar em uma clínica de reabilitação para realmente se tratar e ficar completamente limpo de qualquer droga. O tratamento não seria fácil, principalmente com o comportamento compulsivo de Courtney.
Por não conseguir ficar longe do mundo da música, Kurt iria compor material para a gravação de mais um álbum, porém ele faria um som bem diferente do estilo Grunge e se lançaria em carreira solo gravando músicas mais no estilo Folk. O público criticaria, mas Kurt não daria a mínima porque estaria de saco cheio dessa história de Grunge. Após sair da clínica de reabilitação, Kurt gravaria esse álbum solo.
Após um ou dois anos, um segundo álbum solo seria gravado e Kurt ajudaria Courtney na gravação de “Celebrity Skin”, que soaria semelhante ao que ficou, mas com influências mais barulhentas do já desgastado Grunge a pedido de Courtney. Com a invasão de várias bandas visivelmente influenciadas pelo Grunge, Kurt daria a imprensa declarações polêmicas, não contra essas bandas, nem contra Axl Rose, mas contra o Grunge, ao alegar que esse estilo morreu em 1994.
Lá por volta do ano 2000, Kurt se uniria a outros músicos para formar uma nova banda de rock. A banda teria um som completamente diferente do já finado Grunge, seria um som barulhento, porém mais experimental. Algo semelhante ao que o Queens of the Stone Age faz. A crítica aclamaria, mas o público mais uma vez discordaria e a princípio não aceitaria a “nova” banda de Kurt Cobain, mas ele diria que sua nova banda não é o Nirvana, portanto o que valia era o som e não a fama.
O Hole lançaria mais um álbum, porém sem a ajuda de Kurt. Ele tentaria fazer Courtney se internar para se tratar e criar Francis, o que faria o Hole entrar de férias por tempo indeterminado. Em 2004, com os dez anos do fim do Nirvana, Kurt e os demais membros lançariam uma caixa com gravações raras da banda, algo não muito diferente do que ficou “With the lights out”. Kurt lançaria mais um álbum com sua nova banda, dessa vez melhor aceito pelo público. Ele também faria declarações sobre “Chinese Democracy” do Guns n’ roses.
Courtney deixaria de usar drogas assim como o marido e logo lançaria “America’s sweetheart”, o novo álbum do Hole. Após ajudar a mulher e passar um bom tempo com Francis, Kurt faria algumas participações especiais em álbuns de bandas como o Flipper, banda do Krist e o Melvins, banda do Buzz Osborne. Ele também faria parcerias com Jack White e Josh Homme, além de vir para o Brasil junto do Mudhoney. Graças a isso, Kurt faria sua nova banda entrar em um “Hiato”.
Nesse tempo, Kurt se irritaria com os “fantasmas” do passado que insistem em persegui-lo. Ele se sentiria lisonjeado com o fato de terem bandas que ainda são assumidamente seguidoras do Nirvana, mas aconselharia essas bandas a tentarem encontrar um estilo próprio ao invés de copiar algo que teve seu momento de glória. Kurt ficaria longe de premiações como Grammy e VMA, mas ainda assim receberia prêmios pelo reconhecimento da importância de sua obra como musico.
Nas horas vagas ele faria quadros e os leiloaria, com a verba das vendas sendo revertidas para fundações que apoiam jovens com problemas e organizações anti-dogas. Ele também doaria guitarras quebradas da época do Nirvana para leilões que ajudariam vítimas do furacão Katrina a pedido de Krist.
Ele não permitiria o uso de sua imagem no Guitar Hero por imaginar o uso insatisfatório da mesma. No mínimo ele cederia músicas do Nirvana para o jogo e discutiria com Courtney por causa do incidente. Courtney entraria em estúdio com o Hole para gravar “Nobody’s daughter” e após as gravações, Kurt sairia em turnê com a banda da esposa. Ele também não faria objeção ao ver Francis toda tatuada, porque acredita que ela deve seguir seu próprio caminho, mas não aprovaria a filha fumando. Após ser chamado para participar da gravação de uma faixa do álbum “Wasting light” do Foo Fighters ao lado de Krist, Kurt se sentiria inspirado para retornar com sua banda e gravaria um novo e conceituado álbum, que seria lançado no aniversário de vinte anos de “Nevermind”.
E aí, o que acharam da minha versão de como Kurt estaria se não estivesse se suicidado? Se gostaram ou não, comentem. Deixo postado abaixo vídeos bem interessantes que encontrei na Net. São bandas que como diria Kurt, “chuparam” o Nirvana. Não sei se foi uma espécie de homenagem ou realmente foram influenciadas pelo Nirvana, mas vale a pena ver e ouvir pela curiosidade. A primeira eu descobri há mais tempo, é o Stiff Woodies (mesmo nome de um projeto de 1986 formado por Krist Novoselic e Buzz Osborne), que tem músicas próprias e toca algumas covers de Nirvana. Essa banda atualmente mudou de nome para, Treetones. Já a segunda eu encontrei por acaso. Não sei nem mesmo o nome da banda, mas a música ficou bem legal.

Nevermind 20 anos

Esse mês o álbum mais conhecido e escutado do Nirvana completará vinte anos. Eu sei que já fiz uma postagem dele aqui, mas o Nirvana é tão foda, mas tão foda que merece mais essa postagem. Há dez anos uma amiga minha me deu uma reportagem de um jornal que comemorava os dez anos de Nevermind, todos estão fartos de escutar histórias sobre esse álbum histórico e por isso farei algo que pode até não ser tão inovador assim, mas que valerá a pena ser lido. É um pequeno faixa a faixa do álbum contando algumas breves curiosidades sobre ele. Então lá vai.
“Smells like teen spirit”: Foi a música responsável em alavancar a carreira dos músicos da banda. Kurt mexeu bastante tanto no arranjo quanto na letra dessa música até ela ficar com a cara que nós conhecemos. A primeira versão dela por exemplo, tem seis minutos e pouco de duração e tem uma melodia vocal semelhante a "Drain You". De resto essa música dispensa apresentações e comentários.
“In Bloom”: Foi a primeira música a ser gravada na sessão oficial de Nevermind. Antes do Nirvana migrar de gravadora, da Sub-Pop para a Geffen, eles gravaram algumas música do álbum que na verdade deveria ser da gravadora Sub-Pop. Rumores dizem que Kurt compôs “In Bloom” inspirado em um amigo, mas isso não é oficial.
“Come as You are”: O Nirvana foi acusado de plágio pela banda Killing Joke, mas a acusação foi retirada após Kurt confessar sua admiração pela banda e assumir o plágio.
“Breed”: Antigamente ela era chamada de “Immodium”, um remédio contra diarreia. Ela já existia há uns três anos antes da gravação de Nevermind, isso pode ser comprovado no álbum “From the muddy Banks of the Wishkah”.
“Lithium”: Mais uma música da banda que foi gravada antes da contratação pela Geffen. Na primeira seção de gravação de “Lithium”, Kurt estourou a voz e a gravação teve que ser interrompida.
“Polly”: Foi inspirada em um incidente real no qual uma garota foi sequestrada durante um show de rock. Ela conseguiu escapara do cativeiro. Originalmente “Polly” possui um arranjo diferente do visto em Nevermind. Ao contrário da versão acústica, ela possui fortes distorções de guitarra.
“Territorial Pissings”: Uma música anti machismo à lá Kurt Cobain.
“Drain You”: Música de amor que fala de maneira envolvente sobre uma relação. Ela possui cinco linhas de guitarra com volumes e efeitos diferentes na versão de Nevermind.
“Lounge Act”: Na versão demo dela dá para perceber as modificações que Kurt fez até chegar ao resultado final. Para começar, na versão demo Kurt não canta a parte final da música berrando.
“Stay away”: Originalmente era conhecida como “Pay To Play” e chegou até a ser gravada com esse nome.
“On a plain”: Quando o vídeo “Live tonight sold out” foi relançado em DVD, eles colocaram como "bônus" a gravação de um ensaio do Nirvana na época das gravações de Nevermind (além dos verdadeiros bônus). A banda estava tocando essa música, que assim como “Lounge Act”, se dá para perceber as modificações sofridas até sua versão final. Esse bônus surge alguns segundos após os créditos finais do vídeo.
“Something in the way”: Essa música possui a já conhecida lenda de que Kurt a compôs embaixo da ponte do rio Wishkah (sim, o mesmo que deu nome ao álbum ao vivo da banda) no período em que “morou” lá, mas isso já foi desmentido.
“Endless nameless”: Esse é o “bônus” de Nevermind. Aproximadamente uns vinte minutos após “Somethingin the way”, surge essa faixa que na verdade é um improviso gerado após tentativas falhas e frustradas de gravar “Lithium” no estúdio. Ela existe apenas nas primeiras prensagens do CD.

Die hard e Gun Nac



           Como vou falar de jogos antigos, resolvi falar de dois de uma só vez. Há alguns anos (eu tinha uns onze anos na época), um amigo levou seu console caseiro até minha casa. Esse console era o Nintendo 8 bits, também conhecido como Nintendinho, aquela foi a primeira vez que vi um console caseiro (como mencionado em postagens antigas, antigamente eu jogava bastante Árcade em fliperamas), naquele dia jogamos o Super Mario Bros 3. Alguns anos se passaram e esse mesmo amigo conseguiu um Nintendo 64, o que deixou seu Nintendinho jogado de lado.
Foi então que pedi seu Nintendinho emprestado por um tempo. Nessa época ele tinha dois cartuchos diferentes (o do Mario ele emprestou para um colega que se mudou e levou o cartucho embora), esses jogos eram o Die Hard e o Gun Nac. Tá certo que os jogos já eram bem velhinhos naquela época, mas ainda assim eu me diverti muito jogando eles. Die Hard é uma adaptação do filme Duro de Matar com Bruce Willis (naquela época eu demorei um tempo para descobrir isso) e Gun Nac é um jogo de aventura no qual o jogador controla uma nave.
Em Die Hard, o jogador incorpora John McClane e tem a missão de impedir terroristas de roubarem o cofre do Nakatomi Plaza. É o mesmo enredo do filme, mas com algumas pequenas mudanças. O número de terroristas é maior no jogo, que tem quarenta malfeitores. Assim como em outros jogos, a ação do jogador influenciará na caminhada da história (apesar de sempre levar ao mesmo ponto). A corrida contra o tempo é constante, cada “fase” tem quatro minutos para serem desenvolvidas e para enfrentar Hans Gruber, o inimigo principal, o jogador tem que derrotar todos os quarenta bandidos. Isso sem contar os itens que devem ser pegos durante o jogo, como o detonador que permite o jogador de armar explosivos C4 para acessar algumas salas, o mapa e o míssil para encontrar itens secretos no quarto andar (isso após desbloquear o elevador no trigésimo terceiro andar) e a chave para sobir até o terraço. O jogador pode pedir ajuda para policiais no início do jogo, ou desenvolver toda ação sozinho. John começa o jogo com uma pistola e após derrotar o primeiro inimigo de roupa azul, ele consegue uma metralhadora, um rádio e uma granada de luz que paralisa os inimigos. Como no filme, John está com os pés feridos e descalço, isso faz com que o personagem fique mais lento à medida que o jogador fica andando por muito tempo. Para acabar com a “lentidão”, é preciso pegar o quite de primeiros socorros, que é uma caixa com a cruz vermelha.
A energia vital do personagem é mostrada no canto direito da tela. Para recuperar alguma perda, é só o jogador encontrar as latinhas de refrigerante (que dá para ver que é Coca-Cola, dependendo do monitor). Se as balas acabarem, o jogador pode dar socos nos inimigos, porém derrota-los assim fica mais difícil. Para não dar socos com a mão nua, o jogador pode pegar o machado de incêndio que fica do lado de qualquer elevador. Para principiantes o jogo parece ser difícil, mas com um pouco de paciência dá para ver o final. Vale ressaltar que esse foi o primeiro jogo que joguei na vida do qual consegui chegar sozinho até o final sem o apoio de qualquer tipo de revista de vídeo game (na época a internet era um recurso completamente impossível para mim, apesar de já existir). A trilha sonora do jogo é boa, mas por ser um bocado escassa (são só umas oito músicas) consegue enjoar o jogador um pouco.
Já em Gun Nac, ocorre uma invasão um bocado bizarra na Terra. Para deter essa invasão o jogador controla uma nave (ou um jato de guerra para quem preferir assim). A força que ameaça a Terra é um bocado bizarra porque se trata de bichos gigantes, vegetais, máquinas, moedas e até papel higiênico (em determinada fase). A nave do jogador pode ser equipada com cinco tipos de armas (bolinhas vermelhas que aparecem com um número no centro) e quatro tipos de bombas (das mesmas bolinhas vermelhas, mas com as letras B,W,T e F ao centro). Sem contar o equipamento que acoplado a nave a deixa maior. As armas e bombas podem receber melhorias e aumento de força com as pequenas cápsulas com a letra P e as bolinhas azuis que ficam mudando de números (ou letras) ao centro. Entre uma fase e outra dá para comprar esses equipamentos. Pessoalmente eu prefiro a arma três e a bomba T.
Apesar de ter um enredo curioso e fora do comum, o jogo é realmente muito bom (me arrisco a dizer que é um dos melhores jogos de Nintendinho que já joguei). Mesmo sendo de 1988, o jogo possui uma qualidade gráfica muito boa, dando a impressão de que ele explora muito bem a capacidade dos oito bits do console, o que o deixa com um ar parecido com os primeiros jogos lançados para Super Nintendo. A trilha sonora também é muito boa para um jogo antigo.
Enfim, mesmo sendo jogos bastantes antigos, esses dois clássicos valem a pena serem jogados. Recomendo de verdade. Abaixo deixo alguns vídeos deles.


Obs: Gostei desse último vídeo, ele fez uma bela paródia do jogo. Especialmente por causa das explosões.

Ruas de fogo

Ellen Aim é uma famosa cantora que acaba sendo sequestrada pela gangue de Raven Shaddock durante um show. Para o resgate, Reva convoca se irmão Tom Cody que é o antigo namorado de Helen e estava fora da cidade naquela ocasião. Mas salvar Ellen não será tão fácil, principalmente por Cody estar sozinho. O fato da cidade ser “sem leis”, faz Cody ter que fazer justiça com as próprias mãos, já que até a Polícia teme a gangue de Raven. É quando Cody pede ajuda a McCoy, uma mulher linha dura que já foi soldado. Juntos com o empresário de Ellen, Billy Fish (que é um verdadeiro Playboysinho), eles vão atrás de Raven até achar o local onde ele mantém Ellen presa. E após resgata-la, finalmente Cody e Raven vão acertar as contas em uma tradicional briga de rua.
Lançado em 1984, Ruas de Fogo - Uma fábula do Rock’n Roll é um filme bastante clichê com gangues, brigas e confusões. Ele não é um filme excelente, mas é um filme bom de se ver. O motivo por eu estar fazendo uma postagem sobre ele é o fato de que quando eu era criança, eu era absolutamente louco com esse filme. Ele costumava passar á noite na Globo em programas como Tela Quente e Supercine, raramente ele passava na Sessão da tarde. Porém, independente do horário em que ele passava, eu parava para assisti-lo até o fim sempre.
Confesso que não me lembro do porque que esse filme mexeu tanto comigo quando eu era criança. Como já citei antes, ele não tem nada demais. Não me lembro se era por causa da história, não me lembro se era por causa dos personagens (minha preferida era a McCoy, eu adorava a cena em que ela fica fazendo bolinhas com a fumaça do cigarro e adorava o jeitão marrento dela), mas eu sempre adorei esse filme. Prova de que ele é um filme simples é que a Globo parou de passa-lo em uma determinada época e por anos eu fiquei sem vê-lo, até que há uns dois anos ou pouco menos que isso, eu o encontrei.
Após assisti-lo novamente, fiquei me perguntando o por que eu era tão fascinado com ele. Porém como já disse, ele não é um filme ruim e apesar de ser bastante clichê, ele é bem legal. Na verdade eu pretendia fazer essa postagem no lugar de “Curtindo a vida adoidado”, mas Ferris Bueller falou mais alto naquele momento, mas agora Ruas de Fogo consegue um lugar só para ele aqui no Blog e também a minha admiração por esse filme, além da minha recomendação.
            Ah, no elenco estão Rick Moranis e Willem Dafoe entre os mais conhecidos e Deborah Van Valkemburgh, uma atriz que também atuou em “The Warriors - Os selvagens da noite”, mais um filme adolescente de pancadaria que tem gangues envolvidas. Então assistam quando puderem. Abaixo deixo um trecho dublado de Ruas de Fogo (o único trecho dublado do filme que tem no Youtube) e o trailer provavelmente extraído de uma fita VHS. Até a próxima postagem.




Os seis e o mistério dos penhascos

Zé Luís, Marilene (Foguinho), Dudu, Beto-Ferrugem, Anete (Doutora sabe tudo) e Dudu são cinco crianças que fazem parte da SS6 (Sociedade Secreta dos Seis), para completar o grupo tem o cãozinho Saci. Juntos os amigos vivem aventuras incríveis, como a que eles viveram na mina de cobre enquanto brincavam pelos arredores das fazendas onde moram. Zé Luís foi quem encontrou primeiro o rastro de mistério que rondava no local.
Enquanto investigavam o que havia acontecido, os seis amigos encontram várias pessoas suspeitas e com o cair da noite eles vão se envolvendo mais na tremenda confusão que se formara. Com a ajuda das cinco crianças e do cãozinho, perigosos contrabandistas são pegos, mas antes disso acontecer, eles passaram por vários apuros.
Essa é a aventura que abre a coleção de livros da série “Os Seis”, escritos por Hélio do Soveral. Ele escreveu essa coleção usando o pseudônimo de Irani de Castro. Ao todo são dezenove títulos e cada título trás uma nova aventura do grupo de amigos da SS6. Muitos não devem conhecer essa série porque ela é bastante “velhinha” e não é mais tão facilmente encontrada (a não ser em Sebos). O primeiro livro da série, por exemplo, foi publicado em 1975. O que me chamou atenção nessa série foi o formato dos livros por ele ser menor que o convencional. São os tradicionais livros de bolso com o tamanho10x15cm. Quando peguei esse livro na biblioteca do meu serviço, tive a ligeira impressão de estar pegando um mangá. Na época lembro-me de tê-lo pego apenas por curiosidade.
Já faz um tempinho que o li e confesso que no início estranhei um pouco, mas a história contida nele é bastante interessante e envolvente. A trama se tece muito bem e a ação é bastante constante. Outro fator interessante a ser citado, é o clima que a história carrega. Por ser uma história passada longe do centro urbano de alguma grande metrópole, o leitor se transporta para junto dos personagens e chega a imaginar os locais com facilidade. Os próprios personagens demonstram sua fértil imaginação ao mostrar toda fidelidade que eles possuem em não revelarem para ninguém o fato de eles participam de uma “organização super secreta”. Tudo isso nos faz embarcar no clima da história.
Por isso não se engane e nem se sinta intimidado(a). Apesar de esse livro ser antigo, ele é muito bom mesmo. Eu o devorei em um só dia. Se alguém se interessar em livros antigos, pode procurar essa coleção sem medo. Não cheguei a ler os demais livros da coleção, mas acredito que todos devem carregar a mesma essência do primeiro. Recomendo.