domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos Namorados

Pessoal é o seguinte, eu tinha planejado fazer um desenho bem legal especialmente para essa data, mas assim como aconteceu na Páscoa (que planejei fazer o mesmo) acabei me ocupando com outras coisas. Porém o que vale é a intenção e por isso estou fazendo essa postagem. Desejo um Feliz dia dos Namorados a todos os casais de namorados, casais casados, casais de ficantes, pegadores, ou qual quer que seja sua condição de relacionamento. Um Feliz dia dos Namorados também por que não, aos solteiros de plantão, a todos que estão passando por uma Puta dor de cotovelo (especialmente no dia de hoje) ou que esteja apenas planejando se aproximar de alguém na intenção de conhecer melhor essa pessoinha. Enfim, que todos sejam felizes não apenas no dia de hoje, mas por todo tempo em que durar sua relação com seu companheiro(a).
Obs: Atenção, esse desenho NÃO foi seito por mim, eu o encontrei na internet e apenas o estou colocando aqui porque achei ele adeguado a situação.

Quanto a esse vídeo, eu o exportei direto do Blog Silêncio Gritante. Se trata de uma propaganda da Vivo, mas eu o achei tão legal que também quis coloca-lo aqui. Espero que a Bárbara Emerich Mórtimer não se importe por eu ter feito isso. Um forte abraço a todos e até as próximas postagens.

sábado, 4 de junho de 2011

João e os sete gigantes mortais

João é um garoto que não possui nem pai, nem mãe. Ele vive em uma vila que sempre o culpa por tudo de ruim que acontece a qualquer um. Até o dia em que um velho chega a vila anunciando que os Sete Gigantes Mortais estão voltando, a vila como sempre colocou a culpa do acontecimento no João. O menino então decide ir embora da vila e pelo caminho ele encontra um a um dos gigantes e os enfrenta sem ter noção do ato de bravura que está praticando.
Sim, o livro é voltado para as crianças, mas isso não significa que ele não é capaz de despertar a atenção de adultos. O livro é bem simples e direto e completamente voltado para ás crianças. Um bom exemplo disso está nos Sete Gigantes Mortais, cada gigante representa um pecado capital, todos nós sabemos que a luxuria está ligada ao prazer carnal e pela satisfação sexual, mas o gigante que representa esse pecado não lembra em nada o significado do pecado em si, é simplesmente uma gigante que gosta de fazer cócegas nas pessoas.
Não sei se ainda existem aquelas pessoas que mantém a tradição de ler histórias para seus filhos antes deles dormirem, mas pessoalmente eu sugiro esse livro para esse tipo de prática. Se os pais lerem um capítulo por dia para colocar seus filhos para dormir, em pouco mais de uma semana conseguirão ler o livro todo. Sinceramente, eu achei esse livro bastante interessante de verdade. Com uma narrativa bem simples ele é capaz de manter o interesse do leitor na leitura. As ilustrações também são bastante bem feitas.
Eu já li esse livro a mais de um ano. Me lembro do dia em que o encontrei na biblioteca do meu serviço. Ele ainda estava embalado naquele plástico, eu pensei comigo mesmo: “Nenhum livro merece ser sufocado por esse plástico, vou fazê-lo respirar.”. Pedi permissão para desembrulhar livro e não resisti, tive que leva-lo para a casa carregando em mim uma grande satisfação por estar sendo o primeiro a contemplar aquele exemplar. Após ler, tive vontade de conversar com alguém sobre o que li, mas não encontrei ninguém interessado. Então deixo aqui essa recomendação de leitura. Não se engane, mesmo sendo um livro infantil, “João e os Sete Gigantes Mortais” é um livro muito bom.

Placebo

Placebo é o termo usado para remédios que possuem o poder de estimular a melhora de pacientes por meio psicológico porque são praticamente remédios feitos a base de açúcar. Placebo também é o nome de uma banda de rock formada em 1994, seus atuais integrantes são Brian Molko, Stefan Olsdal e Steve Forrest. A banda já lançou seis álbuns de estúdio e está na ativa até hoje, tendo trocado de baterista duas vezes.
Eu descobri o Placebo em 2005 quando eles vieram fazer uns shows no Brasil. Apesar de ter gostado de algumas músicas, eu pensava que o Placebo era uma bandinha dessas feitas apenas para agradar as menininhas (graças ao clipe de “Every You Every Me”, música que foi usada em um filme de adolescentes do qual não me lembro do nome), mas sempre procurei coisas a respeito para conhecer mais a fundo o trabalho da banda. Finalmente em 2007 eu vi o DVD Soulmates Never Die Live in Paris e acabei vendo que a banda realmente é muito boa e não possui essa restrição de público. Desde então fui comprando os CD’s da banda e me tornando um fã.
O interessante de escutar todos os álbuns do Placebo é poder perceber a transformação do inicio da banda para uma fase digamos mais madura. Principalmente no vocal de Brian Molko. No primeiro álbum lançado em 1996, praticamente todas as músicas são cantadas em um tom alto, forçando muito a voz do vocalista. Porém na primeira faixa do segundo álbum “Without You I'm Nothing” de 1998, já se pode perceber a caída do tom. “Pure Morning” é uma canção com um tom vocal muito baixo.
No primeiro álbum se dá para perceber uma empolgação, um entusiasmo de inicio de banda, mas do segundo álbum em diante se pode perceber o amadurecimento de tudo. As músicas não deixaram de ser pesadas, apenas evoluíram exigindo um amadurecimento profissional dos membros da banda. No ramo dos vídeos clipes, eu pessoalmente acho todos os clipes da banda muito bons.
Cada clipe tem uma ideia performática muito boa. Em “36 Degress” eu achei muito maneiro as tomadas embaixo d‘água, em “Teenage Angst” eu gostei daquele quadrado vermelho que absorve a todos (digamos ser de passagem muito “The White Stripes” com todo aquele vermelho). Já nos clipes dos demais álbuns eu gosto de “You Don't Care About Us” (que tem uma temática semelhante a “36 Degress”). No clipe de “Special K” a banda se inspirou em um filme do qual não me lembro o nome, mas no qual um homem em uma espécie de nave é encolhido até o tamanho de um ácaro e ejetado dentro do corpo de outro para serem feitas pesquisas, mas o corpo no qual ele acaba sendo ejetado é o de um outro homem que não tem nenhuma ligação com a tal pesquisa. Bom, não vou me aprofundar muito para falar sobre cada clipe, então vamos para uma pequena curiosidade que percebi voltada a Steve Hewitt, o antigo baterista que tocou na banda de 1997 até 2007.
Não sei se estou enganado, mas acho que ele é canhoto. Em uma banda eu já vi baixistas e guitarristas canhotos, mas nunca havia visto um baterista. Reparem, o Steve bate com a mão direita na caixa e com a esquerda no chimbau, a bateria toda também fica em uma posição invertida do normal. Mas enfim, com um baterista canhoto ou destro, o Placebo é uma banda muito boa. Não vou indicar um álbum especificadamente, pois em cada um tem uma porção de músicas das quais gosto. Então deixo a critério de quem se interessar em conhecer a banda em escolher um álbum qualquer para escutar (o primeiro que comprei foi “Without You I’m Nothing”), então deixo em aberto essa dica.

O protesto


Rio de Janeiro, seis de Junho de dois mil e seis. O país perdia mais um brasileiro que vivia, trabalhava e pagava suas contas, o Detonautas Roque Clube perdia um dos seus guitarristas. Rodrigo Netto havia sido morto após uma tentativa de assalto. Na época a Copa do Mundo extraia a atenção de todos, eu que nunca gostei muito de futebol me via assistindo aos programas matinais da MTV quando fui pego de surpresa pela notícia.
Não que eu seja um grande fã da banda Detonautas, mas me senti indignado com a situação. Na época eu não tinha o poder de expor meus pensamentos na internet, mas escrevi em um caderno toda a minha revolta e indignação com um texto semelhante ao que escrevi aqui na postagem “Abra os olhos Brasil!”. Já se foram cinco anos desde que Rodrigo faleceu, mas ainda assim postarei aqui o texto sem modificar nenhuma palavra do que escrevi no meu caderno, apenas fiz algumas correções. Vale ressaltar que naquela época o time do Brasil foi disputar a Copa do Mundo já todo convencido e cheio de si. Uma das coisas que mais me revoltou na época foi a cobertura feita por um canal sensacionalista que chegou a tirar uma foto do Rodrigo morto sentado no banco do carro (Provavelmente minutos após ter sido morto) apenas para tentar arrecadar alguns pontos de audiência. Muitas coisas me revoltaram para valer naquela época e para vocês entenderem melhor, aí vai o texto que escrevi intitulado de:
Protesto
No dia 04/06/2006, Rodrigo Netto, o guitarrista do Detonautas Roque Clube foi morto no Rio de Janeiro vítima de tentativa de assalto. Quatro homens armados dentro de um carro se aproximaram do carro de Rodrigo e anunciaram o assalto. Rodrigo acelerou o carro e os bandidos atiraram. No carro estavam Rodrigo, sua avó e seu irmão. Rodrigo recebeu um tiro no peito e morreu na hora, seu irmão foi atingido, mas não corre risco. Sua avó saiu ilesa. Também uma pedestre foi atingida, mas também está bem. O último show de Rodrigo foi no Festival Porão do Rock. A morte de Rodrigo revoltou vários fãs e outros músicos.
Rodrigo fazia algo do que gostava muito. Ele tocava guitarra assim como eu também toco, (não, ele tocava melhor do que eu). Eu NÃO sou um fã do Detonautas, mas acima de tudo sou um ser humano. Rodrigo não fazia nada de mal, ele apenas fazia o que gostava, mas teve sua vida arrancada injustamente por quatro filhos da puta que não tinham nada de melhor para fazer.
A morte de Rodrigo foi mostrada por apenas alguns canais de TV, isso porque os outros canais se importaram mais em fazer uma cobertura completa da Copa do Mundo. É por isso que o Brasil está cada vez mais ignorante, mais estúpido, nojento, ganancioso, egoísta e desonesto, porque ao invés das pessoas tentarem encontrar a felicidade em sentimentos lindos como o amor e a amizade, elas perdem seu tempo enchendo o ego dos jogadores que se sentem melhores do que os outros para ganhar uma taça nojenta. Particularmente estou rezando para o Brasil perder essa Copa. E tenho certeza de que o Rodrigo Netto está em um lugar merecido. Espero que os Detonautas saibam o que fazer.

My life as Liz

Eu já deveria ter postado algo a respeito dessa série ha alguns meses, mas confesso que andei me esquecendo. Quem conhece a MTV há alguns anos já conhece algumas séries produzidas pela versão gringa dela como Na Real (The Real World), Beavis and Butt-head, Aeon Flux e por aí vai. As séries atuais da emissora não me empolgam tanto e não vejo muito interesse da minha parte por elas. Porém no inicio desse ano me peguei assistindo a série de nove episódios intitulada “My life as Liz”. É uma série bastante interessante que mostra o último ano colegial de uma garota de dezessete anos chamada Liz Lee.
Liz odeia a cidade onde mora e a escola onde estuda, mas nada a irrita mais do que as patricinhas que conquistam o que querem usando seus corpos como chamariz. Ela faz parte de um grupo de Nerds por se sentir mais á vontade entre eles e pinta o cabelo de vermelho porque um dia já foi como as patricinhas que tanto odeia. Ela então se vê tentando fazer com que seu último ano na escola seja o melhor, sempre batendo de frente com Cori Cooper, a "lider" do grupo de patricinhas. Ela se apaixona por Bryson Gilreath, um garoto da sala, mas prefere não se declarar abertamente, sendo apenas a boa amiga.
O que me chamou atenção na série foi a simplicidade que ela possui e seu roteiro que apesar de ser um pouco batido acaba sendo original. Liz a protagonista é uma boa personagem, sarcástica, independente e bem humorada ás vezes. Eu simplesmente adoro as coisas que ela diz quando bate de frente com Cori, a patricinha burra que tem mais seios do que cérebro. Em alguns momentos eu acabei vendo na Liz um pouco do que eu fui quando tinha a idade dela. Como por exemplo, quando ela diz “- Eu vou vomitar!”, é uma maneira de dizer que aquela determinada situação está aborrecendo e enojando e não que você vai literalmente vomitar, também vi um pouco de mim na vontade dela em fazer as pessoas perceberem que imagem não é nada, o seu interior é que realmente importa. Essas duas coisas, além do sarcásmo me fizeram me lembrar do tempo em que eu tinha meus dezesseis, dezessete anos. Afinal de que adianta ser belo por fora e podre por dentro?
Minha única bronca sobre a série, é que ela foi muito curta e corrida, poderiam ter explorado mais coisas. Sei que lá nos Estados Unidos ela está em sua segunda temporada, por isso espero que a MTV daqui a passe algum dia e espero que ela mantenha o jeito com o qual conseguiu despertar a minha atenção. Sei que a série não é um sucesso avassalador, mas ainda assim eu a recomendo.

Mega man X

Vou falar agora de outra série com um X no nome, porém dessa vez é de uma série de jogos de vídeo game conhecida como Mega man X. A franquia de jogos da série Mega man já é bastante conhecida pelos jogadores e seus famigerados também. Mas a minha série favorita é a série X. A história de Mega man é bastante semelhante a de Astro Boy, personagem de Osamu Tezuka, um robô que foi que possui sentimentos e luta contra a horda maligna de robôs que é liderada pelo mesmo doutor que o criou.
Porém o Mega man clássico que foi criado em 1987, recebeu sua primeira “evolução” no inicio dos anos 90 com a série X. Uma história melhor elaborada e digamos voltada para o público jovem que se passa cem anos a frente da série clássica. Nela Mega man X tem a missão de deter Sigma, um terrível vilão que planeja destruir toda humanidade. Para auxiliar sua caminhada, Mega man X deve encontrar peças que lhe proporcionam melhorias em suas partes robóticas como Corações que aumentam a capacidade total de sua energia, os Energy Tanks que armazenam energia para momentos críticos e partes de Armadura que aumentam suas habilidades. Isso sem contar as habilidades dos inimigos que Mega man adquire após derrotar algum mestre de fase.
A série X teve oito capítulos, (pelo menos que eu saiba) e a cada nova aventura, Mega man encontrava uma nova armadura e novas habilidades para combater Sigma e seus aliados. Mega man conta com a ajuda de Zero, um personagem com passado misterioso. O primeiro jogo da série que joguei foi o Mega man X3 para Playstation. Na época um amigo havia pegado o console emprestado e alguns jogos, o que mais jogamos foi o do Mega man. De cara eu pirei com a abertura do jogo toda em animação com a música japonesa.
O jogo era bem difícil (característica de todo jogo da série Mega man X, principalmente para principiantes), não chegamos a passar nenhuma fase de início, mas nem por isso deixamos de gostar do jogo. Desde aquela época eu gostei do personagem Zero e comecei a procurar mais a respeito da série. Então um outro amigo meu que tinha o Super Nintendo e sempre chamava a galera para jogar, comprou o cartucho do Mega man X2. Todos nós quebramos a cabeça para desvendar os segredos do jogo, mas após um tempo ás coisas iam ficando mais fáceis. Após apanhar um bocado em algumas fases, nós pegávamos a manha do jogo. O final é bem decepcionante, mas ainda assim valia a pena jogar.
Depois disso, meu irmão comprou o nosso Super Nintendo e compramos o cartucho de Mega man X. Pouco tempo depois o mesmo amigo do Mega man X2, comprou um Sega Saturno e o jogo Mega man X4. Mais um grande jogo que exigiu muita paciência de nós três (meu irmão, nosso amigo e eu), pois o Sega Saturno do nosso amigo não possuía Memory Card e sempre perdia os dados de jogo quando desligávamos o console. Jogávamos praticamente de quatro a oito horas por dia (como era boa a vida de estudante) na tentativa de ver o final do jogo com os dois personagens (Zero se tornou completamente jogável a partir desse jogo). Depois disso nosso amigo comprou o Mega man X3 e finalmente tivemos a oportunidade de debulhar o jogo, afinal já não éramos mais simples principiantes da série.
Então foi a vez de jogar Mega man X6, dessa vez em um Playstation de um outro amigo que me emprestava o console nos fins de semana enquanto ele viajava. Esse foi o primeiro jogo do Mega man X que joguei completamente sozinho. Não sei explicar o porque, mas gosto desse jogo em especial porque ele parece ter mais elementos, são duas armaduras secretas, Blade e Shadow, você já começa com a armadura Falcon conquistada em Mega man X5 (que naquela época eu ainda não tinha jogado) e você tinha que resgatar todos os Reploids para conseguir habilidades extras. Você não podia perder ou matar nenhum Reploid. Isso sem contar a abertura que apesar de ser com desenhos aproveitados de Mega man X5 e em animações paradas, possuía a música “Moon light” de Showtaro Morikubo e trecho de “The Answer” do mesmo artista. Aquele foi o meu primeiro contato com o J-Rock.
Depois de algum tempo, quando comprei meu Playstation 2, comprei de cara o Mega man Collection que possui todos os jogos da série até Mega man X6 e também o Mega man X8. Em Mega man X8, há uma enorme evolução gráfica e o próprio universo da série ganhou uma revigorada. Confesso que a princípio eu estranhei um pouco o jogo, mas todos os elementos clássicos estão lá, com a inclusão do personagem Axl. De todos os jogos do Mega man X, o único que ainda não joguei foi o Mega man X7, mas espero poder jogá-lo algum dia. Sei que essa postagem ficou um pouco longa, mas Mega man X merece por ser um jogo que marca muito a minha memória e a minha trajetória de jogador de vídeo game. Recomendo essa série mesmo possuindo alguns jogos já antigos e outros recentes.