domingo, 27 de maio de 2012

Bienal do livro de Minas Especial







O que irei relatar agora é a minha participação na Bienal do Livro de Minas. Lembrando que não fui lá para fazer cobertura dos acontecimentos, mas para curtir. Graças a isso, visitei apenas os estandes que mais me interessaram.
 
Dia dezenove
Bom minha primeira participação na Bienal do Livro aconteceu no dia 19 (Sábado). Logo na chegada encontrei algo que me deixou um pouco triste. Uma lixeira localizada bem na entrada do Expominas havia sido incendiada e um guarda estava apagando as chamas com um extintor. Não sei o que ocasionou o princípio de incêndio, mas poxa gente. Pra quê depredar um local feito para visitações? Qual a graça nisso?

Entrada do Expominas.

Entrada da Bienal.
 
O local estava com público mediano. Queria muito ter visto a Thalita Rebouças, mas cheguei meia hora depois da participação dela se iniciar no Território Jovem. Além do mais, as senhas eram distribuídas uma hora antes. Deveria ter chegado mais cedo para vê-la, mas infelizmente dessa vez não deu. Quem sabe da próxima dê?
A princípio caminhei pelo local para localizar os estandes que me interessavam com o auxílio da planta da Bienal que imprimi em casa. Na parte reservada para a Bienal em Quadrinhos, um artista fazia desenhos em um painel. Mais tarde quando rodei pelo mesmo lugar, estava havendo uma espécie de palestra com um profissional dos quadrinhos relatando sua experiência profissional, mas não fiquei muito (estava mesmo apenas de passagem pelo lugar). A palestra estava ocorrendo no corredor aberto, sem ter uma banca que delimitasse o espaço entre os estandes. Estava tão cheio que foi difícil simplesmente passar.



Artista montando o mural da Bienal em Quadrinhos.



 

Como um bom explorador, logo comecei a consumir. Comprei alguns livros no estande da Boa Viagem Distribuidora, logo após comprei no estande da Clássica Distribuidora de livros e ganhei um cupom que dava o direito a uma caricatura de graça. Caminhando pelo local, conferi um pouco de outras atrações. Um fato interessante que vale ressaltar foi a consciência ambiental e sustentabilidade dos estandes. Os livros que eram comprados eram colocados em sacolas de papelão muito bem feitas.
Também passei no estande da Comix Book Shop e comprei alguns mangás. Não pude deixar de notar o grande número de títulos em mangás. Há pouco mais de dez anos atrás não havia tantos títulos assim sendo publicados por aqui. Havia também uma grande variedade em títulos de HQ’s. A impressão que tive a primeira vista era que havia muito mais mangás do que HQ’s. Enquanto caminhava para o caixa cheguei a dizer que os mangás estavam dominando, mas o atendente me corrigiu no mesmo instante me contando que havia muito mais títulos em HQ’s do que mangás. Eram em torno de uns duzentos títulos em HQ’s para uns vinte em mangás (Se bem me recordo do que o rapaz me contou). A impressão de ter mais mangás era o fato de os HQ’s ocuparem um espaço maior nas prateleiras. O tamanho de dois mangás equivale a uma HQ aproximadamente.

Estande da Comix Book Shop.


Mangás para ninguém colocar defeitos.
Ponto de transição entre os Mangás e as HQ's


Na parte das H'Qs, revistas clássicas já velhas conhecidas por todos.
Ainda na parte das HQ's, títulos baseados em séries de TV e Games.

 
Em outra estande havia os Menores Livros do Mundo. Onde livros de tamanho MUITO pequeno eram vendidos. Também estavam à mostra alguns tipos de estantes e armários onde podem ser guardados esses “mini” livros. Acreditem, haviam histórias impressas em tamanho de fonte bastante pequeno nas páginas.




Os Menores Livros do Mundo...
E as estantes para guarda-los
Notem como são bem feitas e bem detalhadas.
 
O estande destinado aos autores independentes era pequeno em vista das demais. O entusiasmo desses autores de idades variadas foi o que me chamou atenção. Apesar de não estar expondo meu livro como eles faziam me identifiquei simplesmente por conhecer bem os obstáculos enfrentados.
Também havia um estande que eu pessoalmente achei não ter nada haver com Literatura. No estande pertencente à Rede Globo Minas foi montado um cenário com uma cadeira de paraquedismo presa ao teto e um fundo de Chroma Key, (aquele famoso fundo geralmente verde onde é colocado algum efeito). Alguma criança se sentava na cadeira e uma câmera capturava sua imagem que era jogada para um telão do outro lado da sala e as pessoas ficavam feito bobas vendo uma imagem falsa da criança que parecia estar dando um passeio no ar com seu paraquedas. Ainda por cima havia o simbolinho da Globo no canto inferior direito do telão como se a emissora estivesse fazendo a “cobertura do salto”.




Qual é Globo? O que isso tem haver com Literatura? Tudo isso é apenas para atrair visitantes? Como diria um dos colunistas do Yahoo. Pode isso Globo?

 
Quando o artista responsável em fazer as caricaturas chegou a estande da Clássica Distribuidora de Livros, rapidamente se juntou um número considerável de pessoas e logo o lugar ficou MUITO cheio. Demorou um pouco até chegar a minha vez, mas tive paciência. Foi uma experiência bem legal. O artista responsável pelas caricaturas mandou muito bem e a cada vez que uma pessoa saia com sua caricatura em mãos, todos do lado de fora ficavam admirados e contentes pela pessoa.
Alguns amigos disseram que a minha caricatura não ficou parecida, mas eu pessoalmente gostei simplesmente pelo fato de ter recebido uma caricatura feita por outra pessoa. Nunca encontrei alguém que fizesse uma caricatura minha. Normalmente sou eu quem desenha os outros. Mais tarde naquele mesmo dia descobri por intermédio da Internet (e do cartão de visitas que pedi ao rapaz), outros trabalhos do artista. Seu nome é Wiliam Pereira, mas todos o conhecem por Wiliamp. Caricaturista e ilustrador da revista Rock Brigade brasileira, ele faz caricaturas de astros do Rock e as entrega para os próprios caricaturados. Para quem quiser conhecer um pouco mais do trabalho do moço é só acessar: www.wiliampblog.blogspot.com
O cartão de visitas que pedi para o Wiliamp.
A caricatura...
E a minha foto para que vocês façam a comparação. Obs: tirei essa foto em casa.
 
 Após fazer minha caricatura tive que ir embora porque estava tarde e a minha acompanhante tinha outros compromissos. Na hora que fui embora, o local parecia estar mais cheio com filas na entrada e tudo. Meus planos eram voltar no Sábado seguinte e poder ver de perto o meu autor favorito, Pedro Bandeira. Não queria marcar a mesma bobeira que marquei e me fez perder a Thalita Rebouças.

Fim da minha primeira participação no evento. Hora de ir para a casa.
Aquisições da minha primeira participação. Sei que foi pouco, mas tinha esperança de voltar no Sábado seguinte e adquirir mais coisas. Obs: O bloquinho de notas deve ter vindo por engano na sacola. Só notei a presença dele quando já estava no ponto de ônibus.
A entrada. Apesar de estar datada com o dia vinte e sete, fui no dia dezenove.
Dia vinte e Seis
 
Ter ido no dia 19 fez bem para que minha ansiedade não me dominasse. E se eu não tivesse ido naquele Sábado estaria PAL DA VIDA agora por não ter participado da Bienal desse ano, mesmo tendo feito muito pouco. Também planejei tirar mais fotos e adquirir outros produtos no dia 26.
Já na sexta-feira dia 25, eu estava todo animado para participar da Bienal no dia seguinte. Só que bem no iniciozinho da noite uma pancada de chuva surgiu de forma repentina. Minha mãe ainda me perguntou se a Bienal era coberta e eu a disse: - Não se preocupe não. Lá é coberto. A estrutura do Expominas é bem feita e preparada para isso.
Mal sabia eu que estava enganado. Levantei cedo no Sábado, me arrumei todo e preparei tudo o que iria levar para a Bienal. Ao chegar ao local me deparei com um carro de bombeiros parado próximo a entrada. Pensei que alguém estava se sentindo mal ou que aquele número de pessoas era devido a possível chegada de Pedro Bandeira. Um homem filmava com uma daquelas câmeras profissionais tanto as pessoas que chegavam (acredito que tenha me filmado e que algum telejornal deve ter passado as imagens), quanto às pessoas aguardando na porta.
A coisa parecia ser séria. Descobrir que o prédio havia sido interditado devido à chuva do dia anterior. Um segurança barrava a entrada e as pessoas não sabiam direito o que estava ocorrendo. A única coisa que parecia ser certa era o cancelamento do evento naquele dia. – Mas poxa, logo no dia em que Pedro Bandeira iria participar? – pensei comigo mesmo.
As pessoas foram ficando inquietas. Uns filmavam ou tiravam fotos com o Celular. Outros se perguntavam sobre o que ocorreria com o dinheiro investido tanto nas entradas antecipadas quanto no estacionamento. Outros ainda falavam ao celular e ameaçavam chamar a imprensa. O que mais me revoltou diante aquela cena toda foi ver crianças chorando querendo entrar e curtir a Bienal. A educação do país já sofre descaso por motivos variados e são poucas as crianças que se interessem por leitura e cultura. É triste ver crianças interessadas em algo produtivo se frustrar por uma falha dos adultos.
O tumulto não foi tão grande porque as pessoas que estavam ali (pelo menos até o momento em que eu estava presente) se mantiveram civilizadas. Até que um representante veio comunicar que as atividades estavam encerradas por aqueles dias e que toda e qualquer informação seria passada pelo Site oficial da Bienal. Alguns expositores presentes pediram para adentrar ao local para retirar seus pertences e eu não vi outra alternativa a não ser desistir. Apesar da revolta e decepção, tentei levar tudo no bom humor. Encontrei no ponto de ônibus outras pessoas também achando um absurdo o acontecimento. A saída foi procurar por outra forma de entretenimento naquele fatídico Sábado.





É Pedro, parece que não foi dessa vez que pude te ver de perto. Quem sabe um dia a gente não se topa por aí?



O estado dificilmente recebe uma feira Literária tão importante quanto a Bienal do Livro e quando ocorre termina em um papelão desses. Para se ter uma ideia, enquanto em são Paulo já vai para a vigésima segunda edição do evento, aqui em Minas esse foi apenas o terceiro. Tá bom era o penúltimo dia de evento, mas espera aí, foram planejados dez dias de atrações. Muitos irão me chamar de injusto, mas pensem um pouco. Não foi apenas um fenômeno da Natureza que acabou com a Bienal. Teve falha humana envolvida no meio. No ano passado ocorreu uma reforma no teto que não foi concluída e ficou mal feita. O erro maior foi de quem?
O grande erro foi o fato da pessoa responsável pelo Expominas não ter feito a revisão adequada antes de ocorrer o evento. Não importa se o problema ocorreu com a Bienal do livro ou se ocorreria com a Expo cachaça. O importante seria ter dado importância para o fato, pois nas feiras realizadas no local circulam pessoas. Ainda bem que não aconteceu nada de grave com ninguém. Imagine se alguém tivesse se ferido gravemente, quais seriam as consequências? Depois o governo faz questão de fazer propaganda colocando o Expominas como uma construção feita para promover a cultura mineira na intenção de inserir o estado no circuito cultural.
Fiquei sabendo que o problema ocorrido foi nas placas do forro do teto do Expominas que se soltaram. Alguns expositores passaram aperto no momento do temporal da Sexta. Outro fato que incomodou ao ser pensado foi o seguinte. Se fosse um evento medíocre do tipo Copa do Mundo, em que ninguém cresce em nada (pelo contrário, são os jogadores que ganham e lucram nas costas de seus escravos, ops, torcedores.), a estrutura do local seria revisada semanalmente, o chão seria coberto com tapetes vermelhos e os tetos seriam banhados de ouro.
Mas já que a Bienal é um evento que ajuda as pessoas a adquirirem mais conhecimento, cultura e crescimento intelectual não recebe o merecido respeito. Na noite de Sábado recebi a confirmação do que já imaginava. A Bienal foi cancelada e agora é só torcer para ocorrer o evento novamente em 2014. Obs: Ano em que o Brasil irá sediar a Copa do Mundo.
Apesar do agradecimento exposto na janela inicial do Site da Bienal, me senti profundamente triste. O próprio site não reporta o acontecimento a fundo. Fiquei sabendo dos detalhes graças ao MGTV. Mesmo querendo manter toda uma transparência com a divulgação da imprensa, o próprio site possui algumas falhas ao ocultar algumas reportagens. Agora que não tem mais remédio e que tudo acabou negativamente nessa Bienal, pensem um pouco no ocorrido e reflitam. A grande falha que destruiu os dois últimos dias da Bienal foi de quem?
Outro fato que chateia um pouco é o fato de ver o pouco caso dos próprios Belo Horizontinos que em grande parte não deram a mínima para o evento. Tiro essa conclusão graças ao tópico que criei em um grupo do qual pertenço no Site Skoob. Muitas das respostas pareciam desanimadas e negativas ao meu entusiasmo com a Bienal do livro. Para finalizar quero deixar claro que apesar de não ter ido todos os dias na Bienal, gostei muito do dia que fui. Apesar do fiasco desse fim de semana, ainda acredito no evento e no poder da Literatura que é desvalorizado em nosso estado e país. Espero que os organizadores não desanimem e façam acontecer novas edições nos próximos anos.
 Sei que é praticamente impossível um evento qualquer sair completamente perfeito, mas eu sinceramente esperava um pouco mais de consideração com as pessoas que realmente se importam com a Literatura (ao contrário aquelas pessoas que dizem gostar de ler, mas que dão valor apenas às obras estrangeiras.).
Bom, desabafo feito, vamos seguir em frente.

Imagem deixada no Site oficial da Bienal do Livro.



sábado, 26 de maio de 2012

Bienal do livro 2012

Bem, estou um bocado aborrecido e um tanto chateado. Graças a chuva repentina que atingiu a cidade no princípio da noite de ontem, dia vinte e cinco, os organizadores da Bienal contataram a defesa civil e os bombeiros para realizarem uma vistoria no local e prezar pela segurança do evento.
Estou frustrado porque tinha de acontecer justamente no dia em que meu escritor favorito iria participar. Nunca imaginei um dia poder encontrar algum ídolo independentemente da área que atua e pela primeira vez que surge a oportunidade, acontece um imprevisto terrível. Fiquei de fazer uma postagem especial do evento. Tenho algum material que coletei na semana passada. Não sei se a Bienal de Minas irá acabar por aí, pois hoje é o penúltimo dia de evento. Espero que se tiver algo amanhã, Pedro Bandeira esteja presente.
Por enquanto fico aguardando e farei a postagem em alguns dias.

(Para descontrair)

Minha amiga e acompanhante até a Bienal ficou rindo quando fiz uma pequena paródia musical sobre o ocorrido. Deixo aqui para descontrair.

Eu fico triste, muito triste.
Sem Bienal eu fico triste.
Sem ver o Pedro eu fico triste.

domingo, 20 de maio de 2012

Bienal e Book Tour

Pessoal, estou apenas de passagem para contar que ontem, dia 19 fui a Bienal do Livro e adorei. Estou preparando uma postagem super especial para fazer, mas como pretendo voltar lá mais vezes antes dela terminar, arrecadarei mais material e farei a postagem daqui alguns dias. Super recomendo todo mundo a ir porque o evento está repleto de atrações e atividades.
Já falando sobre a minha Book Tour, tem resenha nova de "Coração Paterno" no ar. A Tour já está em fase final. Peço que comentem nas postagens dos blogs participantes para que um deles adquira uma surpresa no final. Vamos lá, não sejam egoístas. Garanto que farão um bem não só as participantes da Tour como também a si mesmos.
Cliquem aqui e vejam o andamento da Book Tour Coração Paterno.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Entrevista com Autores


A entrevistada da vez é Babi Dewet. Autora de “Sábado á Noite”, livro que inicialmente foi publicado de maneira independente e há pouco tempo foi relançado pela Editora Évora através do selo Generale. Talvez muitos de vocês já a conheçam, talvez muitos de vocês já chegaram a ler “Sábado á Noite”, mas ainda assim lhes convido a ler a entrevista que a autora concedeu para o Blog do Silvaerrado.
 
01- Quando você decidiu se tornar escritora?
Sempre escrevi como diversão mesmo e, antes de Sábado à Noite, a idéia de publicar um livro não era prioridade na minha cabeça. Em 2009, quando estava precisando de uma mudança na vida, pensei em tudo que eu realmente gostava de fazer e no que valeria a pena viver por. E escrever foi uma das principais. Foi quando pensei que eu tinha muito a mostrar a leitores e que poderia me tornar escritora.

02- Em qual momento da sua vida a Literatura se tornou especial?
Desde muito pequena! Com três anos eu aprendi a ler sozinha com os livros que minha mãe tinha em casa e, acho, que desde essa época a Literatura mudou minha vida.

03- Qual é o autor que você mais admira? (Não vou perguntar qual é seu favorito porque muitas pessoas possuem mais de um favorito.).
Admiro o André Vianco, autor nacional, por toda sua luta, cabeça, criatividade e atitude. Foi um autor que me inspirou demais com sua história de vida e de amor pelos livros.

04- Tem alguma obra literária que lhe tocou de maneira especial? (Não vou perguntar qual é seu livro favorito pelo mesmo motivo anterior.).
Vou citar O Alquimista, do Paulo Coelho, porque foi um daqueles livros inesquecíveis que eu li quando mais nova - e que até hoje me emociona.

05- Você possui algum hobby além de ler e escrever?
Amo assistir a séries de TV, ouvir música, comer e dormir! Posso considerar meu fim de semana super ganho e divertido quando posso fazer todas essas coisas ao mesmo tempo!

06- Em sua opinião, quais são os benefícios de se ler um livro?
Além de poder viajar para outros mundos e histórias, a cultura que a leitura agrega é inexplicável.

07- Eu acredito que a Literatura não é capaz de modificar o mundo, mas é capaz de modificar as pessoas? Você acha que a Literatura é capaz de transformar o caráter das pessoas, ou promove alguma outra mudança?
Acredito muito que os livros podem sim mudar as pessoas. Podem abrandar uma sensação ruim, podem ensinar diversas coisas, tornar uma pessoa mais comunicativa, mostrar pontos da vida que a pessoa não tinha percebido, entre muitas outras coisas. E como a leitura é algo mais pessoal do que TV , por exemplo, acaba fazendo essas mudanças de forma mais consistente!

08- Para escrever você se inspira ou se influencia em algo?
Tudo me inspira! Desde músicas à fotos.

09- Como é sua relação com seus leitores? Você é muito assediada?
Não sou assediada! Meus leitores são como amigos meus. Quando a gente se encontra, adoro bater papo sobre tudo que consigo imaginar que temos em comum e trocamos muitas figurinhas. Acho que nossos leitores acabam fazendo tanta parte da nossa vida que a gente sempre acha que os conhece há muito tempo! Eu fico criando intimidade com todo mundo haha

10- Sabendo que “Sábado á Noite” foi inicialmente uma publicação Independente e que agora foi relançado por uma editora comercial, poderia contar um pouco sobre como foi essa experiência?
A experiência de publicar independente foi o melhor que eu poderia ter feito como autora, porque me fez crescer e conhecer mais o mercado que trabalho. Dessa forma a minha nova editora pode confiar em mim, nas minhas opiniões e me sinto bem mais tranquila em deixar minha história nas mãos deles. Aprendi que é uma troca e estou muito feliz com a oportunidade!

11- “Sábado á Noite” possui continuação (fiquei sabendo que será uma trilogia). Essa trilogia já havia sido planejada antes ou foi idealizada após a publicação do livro por uma editora comercial?
Sábado à Noite é trilogia desde a primeira vez que foi escrita, antes de 2006! Como sempre imaginei uma história que seguia o crescimento dos personagens, nunca consegui colocar isso em uma só parte. Sempre quis dividir.

12- A capa da nova edição do seu livro ficou bem fiel a antiga. Foi difícil convencer a editora a manter o estilo, ou foi uma decisão da própria editora mantê-lo?
Foi uma decisão mútua. Conversamos muito sobre isso. De início eu estava muito apreensiva sobre a capa, passei dias sem dormir imaginando se eu deveria mudar ou manter o mesmo estilo. Não é algo fácil como as pessoas pensam. Isso iria determinar muito sobre as vendas e opiniões dos leitores! Como eu sabia que queria manter um padrão na trilogia, optei pelo mesmo estilo - até para que sempre houvesse a ligação. E a editora foi muito legal me apoiando em todas as minhas maluquices!

13- Se algum dia algum autor lhe convidar para uma possível parceria, você aceitaria?
Claro! Novas experiências são sempre bem vindas!

14- Andei vendo (e acompanhando) a produção do Book trailer de seu livro. O resultado final ficou muito bom. Se assemelha a algumas séries adolescentes presentes na TV. Não pude deixar de notar a semelhança física entre você e a protagonista do Book trailer (só faltou a tatuagem de estrela no ombro esquerdo dela) e o sobrenome igual. Vocês duas possuem algum grau de parentesco? Se sim qual seria esse grau?
Ela é minha irmã! Brenda sempre quis ser uma das minhas personagens e, quando tive a oportunidade, precisei deixá-la interpretar. Ela é uma garota muito mais madura que a Amanda, só que - além de ótima cantora e também escritora de uma das músicas da trilha sonora - é ótima atriz e pôde me ajudar bastante no booktrailer! By the way, obrigada pelo elogio ao vídeo! Sempre foi uma grande vontade minha!

15- Se algum dia surgir a oportunidade de adaptação de seu livro para algum filme ou série, você toparia embarcar no projeto?
Claro! É um dos meus projetos futuros, sem dúvida!

16- Tem algum personagem de livro com o qual você se identifica? Se sim, por quê?
Essa pergunta sempre me deixa confusa. Acho que não tem um personagem que me identifique em si. Quando leio acabo entrando na vida dele, mas é isso. Nunca consegui escolher um!

17- Como autora, qual é seu maior sonho?
Ter minhas histórias sendo divididas com as pessoas!

18- Você gostaria de deixar algum recado para as pessoas que estão lendo? Pode ser o que você preferir, um conselho, uma mensagem, uma dica, um poema, um sermão, um puxão de orelha, um desabafo, o que você preferir.
Minha dica sempre é para correr atrás do que você realmente quer. Ter ambição, sabe? Lutar pelo seu sonho e todo o clichê que isso envolve. É a pura verdade. Se gosta de escrever, faz o que puder para ser lido e enfrente tudo, desde críticas à momentos ruins, de cabeça em pé e tentando sempre aprender! Se gosta de ler, não se contente com pouco! Tem um mundo enorme de histórias por aí esperando para serem lidas!
Gostaria de lhe agradecer profundamente por ter cedido um pouco de seu tempo para responder a essas perguntas. Desejo-lhe tudo de bom e que os leitores possam ser presenteados sempre com uma obra de qualidade de sua autoria.
Para quem quiser saber mais sobre a autora é só acessar o site oficial:
 


Curiosos para ver o Book trailer de “Sábado á noite”? Acessem:



Essa é a capa da versão independente do livro. Em outras palavras, raridade para colecionadores daqui há algum tempo.


Essa é a capa da nova edição, que ficou extremamente fiel a primeira.