segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Anjo da morte




O professor de teatro de Calú é assassinado instantes antes de encenar uma peça teatral. Ao investigar o crime, o grupo dos Karas acaba descobrindo que Soloman Friedman é um sobrevivente da Segunda Guerra Mundial e recomeçou sua vida no Brasil. Além de Soloman, outros dois sobreviventes fazem o mesmo. Só que um deles idealiza um sonho louco de ressuscitar o Neonazismo e seu grande líder. A começar pelo assassinato das pessoas que conhecem sua verdadeira identidade. Mais um crime que envolve o grupo dos Karas.
Assim como em “Pântano de Sangue”, esse livro é ação do início ao fim (desde os primeiros parágrafos). O interessante da história é como ela nos faz compreender um pouco das crueldades cometidas contra os Alemães durante a terrível Segunda Guerra Mundial. O grande vilão consegue nos fazer sentir uma grande raiva e injuria por ele. Que tipo de pessoa sente prazer em embalsamar cabeças infantis que acabaram de sair da câmara de gás? No fim a história revela possuir dois culpados e cabe a Calú o poder de colocar apenas um deles na cadeia. A quem o rapaz deve escolher para pagar por seus crimes, o assassino de seu grande amigo e professor, ou o responsável pelo sofrimento de muitos?
É um livro incrível que de certa forma mescla o real ao fictício e prende o leitor até a última palavra. Os mistérios, o enredo, a amizade do grupo dos Karas, tudo isso e mais um pouco é capaz de nos fazer sentir prazer em ler esse ótimo livro. Uma única coisa que me deixou encafifado e que serviu de “liga” para a história seguinte da série “a Droga do Amor” foi ficar me perguntando. Com quem Magrí deveria namorar Calú, Crânio ou Miguel?

Em “A Droga da Obediência” a moça teve um affair com Crânio, em “Pântano de Sangue” ela demonstrou algo de especial por Crânio e Miguel. Já em “Anjo da Morte” a paquera foi com Calú. Essa indecisão é mostrada em “A droga do Amor”. Não tenho um favorito no grupo dos Karas porque todos são incríveis e possuem características únicas e peculiares, mas pessoalmente gostaria que a garota namorasse com o Crânio. Acho que os dois formam um casal bonitinho. Se ela ficar com o Miguel será muito chavão por ele ser o líder. Apesar de já ter lido “A droga do Amor” faço essa especulação porque não ficou claro por quem ela é apaixonada. Recomendadíssimo!

Eleições 2012



Bom, eu não entendo muito de política para falar de um assunto que divide opiniões de maneira tão complexa, mas confesso estar insatisfeito com o resultado das eleições em minha cidade. Ontem todos nós fomos para as urnas com a oportunidade de tentar melhorar nossa situação, mas consequentemente podemos errar em algum ponto e piorar o que já não anda tão perfeito assim.
Esse ano não tive tempo para assistir ao horário político. Acredito que apesar disso ser algo chato de ser feito, é altamente preciso para nossa vida social. Confesso que acabei escolhendo meus candidatos na última hora, mas caramba que resultado foi esse? Não queria que tivesse segundo turno, mas enquanto acompanhava a apuração desejei que ocorresse um. Não sei como é calculado a margem de votos para promover um segundo turno, mas fiquei com uma pequena sensação de que a diferença entre os candidatos foi pequenina demais para uma eleição logo em primeiro turno mesmo.
 Durante esses meses escutei colegas de serviço dizendo em alto e bom som que não votam em ninguém, que votam em branco porque nenhum político presta. Está certo que ninguém é perfeito e que todos escondem um lado podre em seu interior, mas todo mundo é assim. Políticos ou não, somos todos podres. Fiquei bastante aborrecido ao escutar essa declaração.
Parem para pensar, até meados dos anos 80 os brasileiros não tinham direito de votar para eleger seus governantes. O movimento das Diretas Já travou uma árdua batalha para nos devolver esse direito. Tudo bem que nós Brasileiros já erramos bastante. Demos poder a rostinhos bonitos e vimos a economia virar de cabeça para baixo (principalmente quem nasceu nas décadas de 70 e 80). Então façamos valer esse esforço de bravos guerreiros que deram a cara para bater em um momento que muitos se acovardaram.
Qual é? Será que já nos desiludimos tanto no decorrer dos anos a ponto de deixar de acreditar na democracia? Hoje ao assistir o documentário “Rock Brasília Era De Ouro”, acabei tendo vontade de postar algo referente ao protesto e eleições. Então me veio a ideia de postar um vídeo com uma música da Plebe Rude. Sei que a música é até contraditória com meu modo de pensar, mas estou tão Puto com as Eleições desse ano que vai essa música mesmo. Gostem ou não, curtam aí.
Sei que essa postagem pode me gerar dor de cabeça e críticas, mas FODA-SE, tenho direito de me expressar!





Já o vídeo abaixo é simplesmente uma pequena homenagem aos guerreiros do Punk Rock brasileiro que já enfrentaram muitas coisas. Não conhecem a história do Punk Brasileiro? Assistam ao documentário Botinada.