Provavelmente
essa será a ultima postagem que farei nesse ano. Se tiver vontade de postar qualquer
outra coisa até o dia trinta e um eu farei, mas caso contrário fica sendo essa
mesma. Não queria encerrar o ano no Blog com uma postagem pesada como a
anterior, então vou postar algo mais descontraído. Na verdade é algo MUUUUUIIIIITTTTTO
BESTA. É a indicação de um site idiota e sem conteúdo que descobri ontem á
noite ao assistir um programa na Mix TV.
O
Site se chama Cat Bounce e não ofereça nada mais do que você poder arremessar
imagens de gatinhos para o alto. Sou contra a crueldade e maus tratos a
animais, mas garanto que nenhum animal se feriu na produção desse site.
Realmente é falta do que fazer e em um país que prefere manter as aparências do
que realizar algo importante de verdade isso não tem problema nenhum. Se hoje em dia é
politicamente incorreto atirar o pau no gato porque o gatinho é nosso amigo, então arremesse-o para o alto do monitor do computador. De vez
em quando aparece um par de olhos que ao ser clicado, provoca uma verdadeira
cachoeira de gatinhos coloridos. Uma chuva menor pode ser provocada se
você clicar na palavra Make It Rain, no canto superior direito da tela.
Como
eu já disse, esse site é inútil e não oferece nenhum conteúdo, mas que a
princípio chega a ser engraçado, isso é. Lembrando mais uma vez que sou contra
maus tratos a qualquer tipo de animal.O link está logo abaixo. ENJOY!
Não sei de vocês, mas me bate uma dor no coração ao ver uma atriz tão linda quanto a Daniella Perez ter tido sua vida arrancada de maneira tão injusta.
Há
exatos vinte anos ocorreu o brutal assassinato da atriz Daniella Perez, até
então uma das protagonistas da novela das oito “De corpo e Alma”. Sim, eu sei
que todo mundo já está careca de saber do ocorrido. Sei também que o dia que
marca essa tragédia foi ontem, dia vinte e oito, mas acontece que foi na tarde
do dia vinte e nove que eu e minha família descobrimos o fato.
Lembro
de que era uma terça feira, dia de folga de serviço da minha mãe. Minha avó
veio nos visitar e ficou conversando com minha mãe na sala enquanto eu e meu
irmão brincávamos no quarto. O Jornal Hoje estava prestes a começar e foi logo
anunciando a tragédia. Minha mãe nos chamou aos berros para vermos quem havia
morrido. Naquela época todos admiravam o trabalho da jovem Daniella Perez e sua
beleza. A comoção devido o brutal assassinado foi imediata.
Mesmo
com o pedido de renúncia do até então Presidente da República, Fernando Collor
de Mello, a atenção geral se voltou para aquele caso. No decorrer dos dias
todos se solidarizaram com a dor da mãe da atriz, Glória Perez que também era a
autora da novela em que a filha brilhava tão bem no papel de Yasmim. O caso
teve uma repercussão internacional. Por exemplo, quando o Nirvana veio realizar
os shows do Hollywood Rock, uma das primeiras coisas que Krist Novoselic
comentou de (forma zombeteira e sem graça até), foi sobre o Impeachment Presidencial
e o assassinato da atriz.
Lembro-me
de que naquela época todas as revistas cobriram todos os detalhes. Lembro-me
também de que naquela época foi a primeira vez em que vi a foto de um corpo já
sem vida, com vários furos feitos por uma tesoura, retratado sem taxas ou censuras.
Tudo no geral era muito chocante, o crime em si, a marcação da imprensa tripudiando
em cima buscando por novidades, a audiência em cima da novela aguardando o
final da trama, o Brasil aguardando por justiça. Vou confessar que não tinha
planejado fazer uma postagem em cima desse assunto, mas ao ver a tal polêmica
entrevista que Guilherme de Pádua, me vi indignado com o fato. Tudo aquilo me
fez lembrar de tudo o que ocorreu no ano de 1992.
Minha
intenção não é tentar chamar atenção, mesmo porque já tem muita gente fazendo
isso. O que gostaria é de simplesmente homenagear essa atriz que tinha uma belíssima
carreira pela frente e foi injustamente retirada de cena antes do planejado.
Hoje Daniella não pode mais dançar, não pode mais atuar, não pode mais nos
iluminar com seu belo sorriso e principalmente, não pode gritar por justiça. Mas
não se preocupe Dani, aqui ainda vivem pessoas prontas a gritar por você, fazer
da nossa a sua voz. Mesmo tendo apenas oito anos quando você se foi, eu sempre
me senti bastante tocado e comovido com tudo o que ocorreu. Sei que você
gostaria de ser lembrada por conta do seu talento e do seu trabalho, mas
infelizmente é inevitável pensar em você e me lembrar do seu fim trágico. Sinto
muito por não ter tido maturidade suficiente para ter contemplado com mais
fervor a sua carreira e sinto mais ainda por me lembrar mais de você por conta
do seu assassinato. Mas quero que não apenas você, mas também todas as pessoas
que também te amam saibam que você sempre brilhará de forma especial em meu
interior, mesmo que eu nunca tenha tido contato físico contigo.
O
que vou escrever aqui é simplesmente minha opinião pessoal. Não sou o juiz que
condena ou absorve, mas eu acredito de verdade que Guilherme de Pádua (sim, eu
não tenho medo de dizer o nome dele e não perco tempo tentando ofendê-lo com
algum termo pejorativo porque ele não merece e essas palavras não serão capazes
de dar uma nova chance para a vida de Daniella brilhar mais uma vez), é culpado.
Ele pode até ter se tratado no decorrer desses anos, mas na minha singela
opinião, que naquela época ele tinha um jeito e comportamento de psicopata,
isso ele tinha. Jogar a culpa em cima da ex-mulher por simples desencargo de consciência
não adiantará de nada.
Ele
pode dar a entrevista que quiser, sempre será visto como um assassino
inescrupuloso não apenas por mim, mas por várias e várias pessoas. Como
explicar a ausência de sangue no local do crime e nas roupas da vítima? Se quando
nos ferimos, por menor que seja o machucado, o sangue escorre fartamente. E o resíduo
avermelhado encontrado na palma da mão da moça? Hoje o Guilherme se diz
convertido e arrependido, mas religião nenhuma será capaz de apagar da memória
das pessoas o que talvez venha a ser o maior erro que ele cometeu em sua vida. Esteja
onde está, sei que a Dani deve ter perdoado o crime. Tenho a impressão de que
ela era o tipo de pessoa que não guardava rancor das pessoas que a prejudicava.
Acho
melhor ir terminando meu relato por aqui, não quero me estender demais. Para
finalizar deixo um vídeo que algum fã fez e postou no Youtube. Infelizmente não
só para mim, mas para todo mundo a música “Wishing on a Star” do grupo The Cover
Girls, será sempre lembrada de forma triste. A música que era usada como tema
da personagem Yasmim acaba nos fazendo de maneira involuntária nos lembrar de
toda essa brutalidade. Não consigo encontrar as palavras adequadas para
encerrar essa postagem que não sejam: Fique em paz Dani.
As imagens aqui postadas foram retiradas de sites da internet.
Terça
feira comemoraremos mais um Natal. O motivo por eu estar fazendo essa postagem
hoje é duplo. Primeiro porque passarei meu Natal com minha família e se
possível tentarei não ficar de frente ao computador, segundo porque gostaria
que vocês pudessem se esforçar para fazer o mesmo. Sei que ando um tanto afastado
do Blog. Já não posto tantas coisas como antigamente, mas o motivo é que estou
trabalhando em alguns projetos pessoais. Talvez quando alguns deles estiverem
finalizados eu poste algo a respeito.
No
mais é isso. Desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de alegrias para
que possamos fazer de 2013 um ano melhor do que 2012, mesmo ele possuindo um
número cabalístico que nos faz lembrar de filmes de terror e má sorte. Não se
esqueçam de no dia 31 rezarem e agradecerem por mais um ano vivido, mesmo que o
ano não tenha sido dos melhores para alguns. Para festejar o Natal, postarei
aqui uma história em quadrinhos que fiz para ajudar uma colega de serviço em um
trabalho escolar. Espero que gostem. Lembrm-se de ler a mensagem do fim.
A imagem das capas dos livros dos caras eu peguei do site oficial do meu autor favorito, Pedro Bandeira. http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/
Se puderem, deêm uma olhada porque vale a pena.
Para
salvar a amiga americana que veio ao Brasil para uma exibição de ginástica
olímpica, Magrí é sequestrada. Mais uma vez os Karas se envolvem na trama para
salvar a única garota do grupo sem que Andrade saiba e os proteja com seu
extinto de “paizão”. Eles têm até a meia noite para descobrir o local do
cativeiro e salvar Magrí sem levantar suspeitas de que os bandidos erraram de
vítima. Acontece que Peggy é a filha do presidente dos Estados Unidos.
Circunstâncias arriscadas que necessitam de cautela e coragem. Coisa que os
Karas já têm quase que de sobra.
Esse
é o livro mais recente da série dos Karas. Não digo que seja o que encerra as
aventuras do grupo porque sempre estará aberta a possibilidade de Pedro
Bandeira escrever algo novo referente a esse magnífico grupo. Na verdade alguns
desfechos acontecem nesse livro. Como a decisão de Magrí que fora feita em “A
Droga do Amor” e fica bem evidente aqui.
A
garota do grupo dos Karas fica de fora da maior parte da ação. Sua amiga Peggy
faz o possível para ajudar aos demais membros a desvendar os mistérios e
resgatar Magrí com vida. Assim como em “Pântano de Sangue”, aqui é mostrado o
código Morse mais uma vez.
Para quem leu toda coleção na ordem acaba criando um
vínculo com os personagens e é como se já conhecêssemos um a um pessoalmente.
Chumbinho por exemplo, entrou para o time no primeiro livro e mesmo sendo o
menor, mostra toda sua coragem e astúcia no decorrer de todos os livros. O
garoto é uma importante peça chave em todas as aventuras dos Karas.
Não
digo que os personagens crescem ou amadurecem porque desde o primeiro livro “A
Droga da Obediência”, todos mostram serem bem focados e responsáveis. Apesar da
pouca idade, enfrentam dilemas e problemas que muitas vezes nem mesmo os
adultos possuem coragem de viver. Suas vidas correram riscos algumas vezes, mas
os cinco (talvez seis agora), sempre se mostraram dispostos a tentar fazer sua
parte para melhorar o mundo.
Assim
como em três dos cinco livros, em “Droga de Americana” a ação é ininterrupta da
primeira a ultima página. Os mistérios mesmo parecendo óbvios, conseguem nos
tornar parte de toda a trama para que possamos concluir se nossas suspeitas estavam corretas.
Nesse livro pelo menos eu achei justa a punição recebida pelo grande vilão, já
que achei amenas as punições sofridas pelos vilões de “Pântano de Sangue” e
“Anjo da Morte”. A única coisa que não me satisfez muito foi o final de Miguel.
Um fim esperado para um líder nato, mas que eu pessoalmente esperava ser
melhor.
Agora
que já li todos os livros da série, posso dizer que meus favoritos foram três,
“Anjo da Morte”, “Droga da Obediência” e “Droga de Americana” (Sem precisar de
uma ordem específica de favoritismo). Espero algum dia poder contemplar alguma
aventura inédita desse grupo que conseguiu conquistar um espaço especial em
minha estante de livros e em meu coração. Recomendo todos os livros da série!
Essa imagem peguei da internet em um site de vendas. A capa que mais gosto é a da direita, tem tudo haver com a trama.
Telmah
é uma jovem que perdeu a mãe recentemente. Seu pai Cláudio está iniciando um
novo e recente relacionamento com Alice, melhor amiga da mãe de Telmah. Algo no
interior da garota parece alerta-la que a morte da mãe não foi uma simples
fatalidade do acaso.
Em
uma noite chuvosa, um grupo e amigas de Telmah se vê forçado a dormir na casa
da garota e para passar o tempo, as meninas resolvem fazer um jogo que é
temido por muitos jovens e desacreditado por vários adultos. O jogo do copo. Um
jogo que idealiza uma conversa com o espírito de alguém preso dentro do copo de
vidro. O que para algumas das garotas não passa de uma brincadeira de mau
gosto, para Telmah é uma mensagem de socorro de sua mãe pedindo vingança por
sua morte.
É
quando Telmah levanta teorias que podem incriminar uma pessoa muito querida
para ela. Para reunir provas e descobrir toda verdade, Telmah finge ter
enlouquecido e acaba sendo internada em uma clínica psiquiátrica. Começa então
uma aventura na qual Telmah não pode confiar em ninguém com o simples objetivo
de desmascarar o verdadeiro responsável pela morte de sua mãe.
Não
dá para falar muito sobre esse livro sem fazer muitos spoilers. É um livro que
apesar de ser curto é bastante instigante, capaz de nos prender a ele o tempo
todo. Na verdade quando eu o via nas estantes, não esperava muito. Mas não fiz cerimônia quando tive a oportunidade de lê-lo. Me vi bastante
surpreendido com o que encontrei. À medida que a leitura foi se avançando,
desejei que o livro fosse mais longo para que pudesse me aprofundar mais ainda nessa
aventura.
Pedro
Bandeira é um escritor como poucos que apesar de fazer em muitas de suas
histórias adaptações de peças teatrais, acaba criando mundos e personagens completamente novos.
No caso de “Agora Estou Sozinha”, a adaptação foi da história de Hamlet. O nome
da protagonista da história é o avesso do nome de Hamlet. (Me lembra o jogo Castlevania
Simphony of the Night, onde o nome do protagonista é Drácula ao contrário.
Afinal Alucard é o filho do Drácula.).
O
próprio autor citou uma semelhança entre Telmah e Isabel de “A Marca de uma
Lágrima”. Mas mesmo após ter lido as duas histórias, continuo a preferir a
Isabel. Nada contra Telmah, também a achei fascinante, mas acho que a Isabel
conseguiu me tocar mais profundamente. Talvez se “Agora Estou Sozinha” tivesse
sido mais longo, eu poderia ter me envolvido mais com Telmah.
Outra
característica que se pode ser citada sobre “Agora Estou Sozinha”, é a pegada
um pouco sombria do início que acaba nos prendendo e que se transforma no
decorrer das páginas. Enfim, esse é um livro muito bom que acaba surpreendendo
quem o lê. Eu particularmente o recomendo não por ser mais um livro do meu
autor favorito, mas por conter um bom conteúdo mesmo.