segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os Cavaleiros do Zodíaco


Na verdade essa história dispensa apresentações, então irei direto ao ponto. No ano de 1994 estreou no Brasil um desenho que de forma despretensiosa virou um sucesso estrondoso, estava no ar o desenho "Os Cavaleiros do Zodíaco", sendo transmitido pela lendária e extinta Rede Manchete. O desenho é baseado na mitologia grega e graças a ele, muitos brasileiros abriram seus olhos para as produções japonesas, mas não é apenas a mitologia grega o atrativo do desenho, nem mesmo as batalhas e poderes, mas os próprios personagens que são muito bem criados.
O fato de serem jovens órfãos faz com que eles possam contar apenas com a amizade uns dos outros. Amizade essa que chega a ser tão forte e verdadeira que os faz cometerem sacrifícios uns pelos outros. Shiryu de dragão, por exemplo, sacrificou a própria visão para salvar os amigos que foram transformados em pedra graças ao escudo da Medusa. Amizade essa que fez Shun usar seu corpo para aquecer o corpo congelado de Hyoga (e na época que isso aconteceu, muitos o julgaram dizendo que ele é homossexual por terem tido a impressão de vê-lo beijando Hyoga na boca, quando na verdade isso nem mesmo chegou a ser mostrado).
Na época, o desenho se tornou o favorito de uma legião de fãs e realmente era demais se sentar em frente à TV para acompanhar as difíceis batalhas, episódio após episódio (as casas de ouro que o diga), mas enfim, na primeira vez que o desenho passou aqui no Brasil, eu não dei tanta confiança assim. Apenas na terceira vez que ele reprisou (o primeiro lote de episódios passava até o segundo episódio da casa de Leão e ao fim vinha um anuncio dizendo que os episódios inéditos iniciariam após três meses) foi que comecei a me interessar e foi o fato de Shiryu ter sacrificado sua visão pelos amigos que me chamou atenção, eu achei aquilo um ato marcante, não se vê uma coisa dessa todos os dias.
Mas Cavaleiros foi um marco em todos os sentidos. Graças a ele os fãs descobriram que esse gênero de desenho é popularmente classificado como Anime lá no Japão, graças a ele também outras produções japonesas ganharam força para vir para o Brasil (e olha que antes dele, Changeman, Jaspion e Flashman, já mostravam o quanto os japas são talentosos). A Rede Manchete era quem mais dava valor para as produções japonesas e não era pelo fato dos brinquedos e produtos relacionados às séries venderem bem ou renderem audiência não, era simplesmente pelo prazer de trazer coisas novas para cá, mas infelizmente a Rede Manchete faliu após a morte de Adolpho Block e muitas séries foram esquecidas e outras trazidas simplesmente por marketing. Mas os Cavaleiros nunca foram esquecidos e quando achávamos que nenhuma novidade sobre eles poderia aparecer, a Conrad editora trouxe o mangá dos defensores de Athena, que trazia em alguns pontos acontecimentos diferentes do Anime. E esse foi o grande primeiro retorno dos Cavaleiros.
Em 2003 lá no Japão começaram a ser produzidos os episódios da saga de Hades, inédita em Anime, o que deixou muitos fãs aqui do Brasil bastante empolgados. Após os episódios da saga de Hades, ainda foi produzido um filme “Prólogo do céu” e ainda não parou por aí. Também foram produzidos o mangá do episódio G, que conta acontecimentos de 13 anos antes dos cavaleiros de bronze surgirem e atualmente está sendo produzido no Japão a série do Lost Canvas. Não irei me aprofundar muito sobre as demais produções, mas deixo registrado aqui que Os Cavaleiros do Zodíaco merece toda atenção que recebe, de longe ele é meu Anime preferido correndo de forma igual com YuYu Hakusho (falarei deste em outra postagem). Resta para nós fãs esperar pela produção da tão sonhada Saga de Zeus. Para não me empolgar muito, acho melhor terminar por aqui. Pode sentir o cosmo queimando em seu interior?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Super Metroid

Essa dica de game pode até ser nostalgica para alguns e até não ser tão novidade também, mas ainda assim eu o indico. Nos dias de hoje, os jogos estão mais tecnológicos, carregados de efeitos para encher os olhos dos fãs, mas no ínicio dos anos 90, Super Metroid foi a sensação. Com uma boa e até simples história, ele conseguiu arrecadar vários fãs. Eu sempre ouvia muitos comentários e elogios sobre esse jogo, mas nunca dava tanta confiança, até o dia em que meu irmão pegou emprestado o cartucho (Tudo bem que naquela época todos estavam com sua atenção voltada para o Nintendo 64 e para o Playstation, mas ainda assim nós tínhamos um Super Nintendo), eu estava me preparando para ir fazer um trabalho de escola na casa de uma amiga e quando meu irmão começou a jogar, escutei aquela voz digitalizada na abertura dizendo: "-The last Metroid is in captivity. The Galaxy is at peace..." senti vontade de ficar em casa jogando. Após voltar desse trabalho escolar, fui jogar com meu irmão, com isso acabei me tornando um fã do jogo. Me lembro de nós nos reunindo com amigos e tentando desvendar os segredos desse jogo para completar os 100%. Para quem já não possui mais seu clássico Super Nintendo, resta jogar Super Metroid através de emuladores. Um jogo antigo e clássico, mas que vale a pena ser jogado e relembrado.

Nirvana


Sou um pouco suspeito ao falar sobre Nirvana, mas acontece que a banda realmente é muito boa e Nevermind sempre será um álbum memorável. Estou falando de Nervermind não é pelo fato dele ter o mega-hit “Smells like teen spirit”, nem mesmo é por ele ter desbancado Michael Jackson na Billboard, tão pouco é por ele completar 20 anos de existência em setembro desse ano. O fato é que Nevermind realmente é um grande álbum, não apenas pelas músicas que viraram hits, mas por tudo. Músicas como “Lounge act”, “Stay away” e “Something in the way”, não são tão lembradas assim como “Lithium”, “Come as you are” ou a própria “Smells like teen spirit”, mas ainda assim são fabulosas. Apenas para encerrar, sei que uns 90% de pessoas que dizem gostar de rock já devem ter escutado Nevermind ao menos uma vez na vida, mas ainda vale indicar esse álbum e deixar registrado como ele é realmente FODA!

Ponte para Terabítia

Jess Aarons é um garoto de 10 anos que planeja se tornar o melhor corredor da escola onde estuda e por isso passa toda suas férias de verão treinando. Porém ser vencido por uma pessoa desconhecida não estava nos planos dele, ainda mais sendo essa pessoa uma garota. Leslie Burke tenta se tornar amiga de Jass, mas a princípio ele não se interessa tanto nessa amizade. Ele sendo o único filho homem em um lar de quatro meninas, acaba acreditando que seu pai não gosta muito dele e que sua irmã mais nova May Belle é mais querida. Jess desenha muito bem, mas teme que o pai não reconheça esse talento. Até o momento em que Jess e Leslie vão brincar no bosque e atravessando um lago pendurados em uma corda, eles criam um lugar onde nada poderia repreendê-los ou magoa-los e Leslie dá a esse reino o nome de Terabítia onde são o Rei e a Rainha. Jess finalmente se rende a amizade de Leslie e juntos eles vivem várias aventuras criadas pela imaginação deles em Terabítia. A amizade deles cresce gradativamente e eles aprendem a superar problemas do cotidiano. Até o dia em que... (esqueça, não vou fazer um Spoiler. Se quer saber o que acontece leia o livro.).
Na verdade a minha relação com essa obra é bem especial. Tudo começou em um belo dia de Sábado á tarde, quando eu estava zapeando pelos canais de televisão a procura de algo bom para ser visto (e isso é uma missão bem difícil), quando parei em um determinado canal no qual estava passando um filme que havia se iniciado há uns 05 ou 10 minutos. O nome do filme, Ponte para Terabítia. Parei para assistir e ver se poderia gostar, quando acabei me pegando acompanhando-o até o fim. Gostei tanto do que vi que logo fui procurar algo a respeito na internet e descobri que o filme foi baseado em um livro de mesmo nome.
Então baixei o livro para ler mais por curiosidade e quando terminei, acabei percebendo que estava completamente apaixonado por essa obra tão fantástica. Não resisti e comprei o livro comprovando que ele é muito melhor do que o filme (na minha opinião). Alguns elementos são melhor destacados no livro do que no filme, claro que existem diferenças entre um e outro, mas o filme amenizou demais alguns detalhes importantes da trama, entre esses detalhes está a amizade entre Jess e Leslie que no livro é tratado com mais importância e profundidade. É uma obra linda que vale muito a pena ser contemplada, muitos podem até achar exagero da minha parte, mas faço questão de encher a boca para falar: “-Ponte para Terabítia, é meu livro favorito!”.  Mesmo que muitos torçam o nariz para essa obra, ela ficou marcada para sempre em meu coração.

Bem vindos á bordo

Olá para todos, eu sou Davidson Silva e estou dando início aqui ao Blog do Silvaerrado, um lugar reservado onde colocarei comentários pessoais sobre músicas, resenhas de livros e postar o que me der vontade. Para as pessoas que esperam postagens diárias, sugiro que procurem por outro Blog, não irei firmar compromisso quanto a frequencia para postar algo novo, simplesmente quando der vontade, postarei. Então se não gostar do que eu postar, sinta-se á vontade para sair. Números não são conteúdo, por isso prefiro mil amigos reais do que virtuais. Mas deixando a arrogância de lado, sejam bem vindos á bordo do meu Blog e sinceramente espero que gostem do que eu postar. Á princípio postarei coisas simples, indicações de livros, cd's e outras coisas, mas em breve espero poder postar algumas surpresinhas, então aguardem. Ah e só mais uma coisinha, perdoem se eu escrever algo errado, é que acontece que eu não sou uma pessoa perfeita e tão pouco um professor de Português, então espero a compreensão dos possíveis leitores.