sábado, 29 de dezembro de 2012

Falta do que fazer




Provavelmente essa será a ultima postagem que farei nesse ano. Se tiver vontade de postar qualquer outra coisa até o dia trinta e um eu farei, mas caso contrário fica sendo essa mesma. Não queria encerrar o ano no Blog com uma postagem pesada como a anterior, então vou postar algo mais descontraído. Na verdade é algo MUUUUUIIIIITTTTTO BESTA. É a indicação de um site idiota e sem conteúdo que descobri ontem á noite ao assistir um programa na Mix TV.
O Site se chama Cat Bounce e não ofereça nada mais do que você poder arremessar imagens de gatinhos para o alto. Sou contra a crueldade e maus tratos a animais, mas garanto que nenhum animal se feriu na produção desse site. Realmente é falta do que fazer e em um país que prefere manter as aparências do que realizar algo importante de verdade isso não tem problema nenhum. Se hoje em dia é politicamente incorreto atirar o pau no gato porque o gatinho é nosso amigo, então arremesse-o para o alto do monitor do computador. De vez em quando aparece um par de olhos que ao ser clicado, provoca uma verdadeira cachoeira de gatinhos coloridos. Uma chuva menor pode ser provocada se você clicar na palavra Make It Rain, no canto superior direito da tela.
Como eu já disse, esse site é inútil e não oferece nenhum conteúdo, mas que a princípio chega a ser engraçado, isso é. Lembrando mais uma vez que sou contra maus tratos a qualquer tipo de animal.O link está logo abaixo. ENJOY!




Homenagem pessoal a Daniella Perez

Não sei de vocês, mas me bate uma dor no coração ao ver uma atriz tão linda quanto a Daniella Perez ter tido sua vida arrancada de maneira tão injusta.






Há exatos vinte anos ocorreu o brutal assassinato da atriz Daniella Perez, até então uma das protagonistas da novela das oito “De corpo e Alma”. Sim, eu sei que todo mundo já está careca de saber do ocorrido. Sei também que o dia que marca essa tragédia foi ontem, dia vinte e oito, mas acontece que foi na tarde do dia vinte e nove que eu e minha família descobrimos o fato.
Lembro de que era uma terça feira, dia de folga de serviço da minha mãe. Minha avó veio nos visitar e ficou conversando com minha mãe na sala enquanto eu e meu irmão brincávamos no quarto. O Jornal Hoje estava prestes a começar e foi logo anunciando a tragédia. Minha mãe nos chamou aos berros para vermos quem havia morrido. Naquela época todos admiravam o trabalho da jovem Daniella Perez e sua beleza. A comoção devido o brutal assassinado foi imediata.
Mesmo com o pedido de renúncia do até então Presidente da República, Fernando Collor de Mello, a atenção geral se voltou para aquele caso. No decorrer dos dias todos se solidarizaram com a dor da mãe da atriz, Glória Perez que também era a autora da novela em que a filha brilhava tão bem no papel de Yasmim. O caso teve uma repercussão internacional. Por exemplo, quando o Nirvana veio realizar os shows do Hollywood Rock, uma das primeiras coisas que Krist Novoselic comentou de (forma zombeteira e sem graça até), foi sobre o Impeachment Presidencial e o assassinato da atriz.
Lembro-me de que naquela época todas as revistas cobriram todos os detalhes. Lembro-me também de que naquela época foi a primeira vez em que vi a foto de um corpo já sem vida, com vários furos feitos por uma tesoura, retratado sem taxas ou censuras. Tudo no geral era muito chocante, o crime em si, a marcação da imprensa tripudiando em cima buscando por novidades, a audiência em cima da novela aguardando o final da trama, o Brasil aguardando por justiça. Vou confessar que não tinha planejado fazer uma postagem em cima desse assunto, mas ao ver a tal polêmica entrevista que Guilherme de Pádua, me vi indignado com o fato. Tudo aquilo me fez lembrar de tudo o que ocorreu no ano de 1992.
Minha intenção não é tentar chamar atenção, mesmo porque já tem muita gente fazendo isso. O que gostaria é de simplesmente homenagear essa atriz que tinha uma belíssima carreira pela frente e foi injustamente retirada de cena antes do planejado. Hoje Daniella não pode mais dançar, não pode mais atuar, não pode mais nos iluminar com seu belo sorriso e principalmente, não pode gritar por justiça. Mas não se preocupe Dani, aqui ainda vivem pessoas prontas a gritar por você, fazer da nossa a sua voz. Mesmo tendo apenas oito anos quando você se foi, eu sempre me senti bastante tocado e comovido com tudo o que ocorreu. Sei que você gostaria de ser lembrada por conta do seu talento e do seu trabalho, mas infelizmente é inevitável pensar em você e me lembrar do seu fim trágico. Sinto muito por não ter tido maturidade suficiente para ter contemplado com mais fervor a sua carreira e sinto mais ainda por me lembrar mais de você por conta do seu assassinato. Mas quero que não apenas você, mas também todas as pessoas que também te amam saibam que você sempre brilhará de forma especial em meu interior, mesmo que eu nunca tenha tido contato físico contigo.
O que vou escrever aqui é simplesmente minha opinião pessoal. Não sou o juiz que condena ou absorve, mas eu acredito de verdade que Guilherme de Pádua (sim, eu não tenho medo de dizer o nome dele e não perco tempo tentando ofendê-lo com algum termo pejorativo porque ele não merece e essas palavras não serão capazes de dar uma nova chance para a vida de Daniella brilhar mais uma vez), é culpado. Ele pode até ter se tratado no decorrer desses anos, mas na minha singela opinião, que naquela época ele tinha um jeito e comportamento de psicopata, isso ele tinha. Jogar a culpa em cima da ex-mulher por simples desencargo de consciência não adiantará de nada.
Ele pode dar a entrevista que quiser, sempre será visto como um assassino inescrupuloso não apenas por mim, mas por várias e várias pessoas. Como explicar a ausência de sangue no local do crime e nas roupas da vítima? Se quando nos ferimos, por menor que seja o machucado, o sangue escorre fartamente. E o resíduo avermelhado encontrado na palma da mão da moça? Hoje o Guilherme se diz convertido e arrependido, mas religião nenhuma será capaz de apagar da memória das pessoas o que talvez venha a ser o maior erro que ele cometeu em sua vida. Esteja onde está, sei que a Dani deve ter perdoado o crime. Tenho a impressão de que ela era o tipo de pessoa que não guardava rancor das pessoas que a prejudicava.
Acho melhor ir terminando meu relato por aqui, não quero me estender demais. Para finalizar deixo um vídeo que algum fã fez e postou no Youtube. Infelizmente não só para mim, mas para todo mundo a música “Wishing on a Star” do grupo The Cover Girls, será sempre lembrada de forma triste. A música que era usada como tema da personagem Yasmim acaba nos fazendo de maneira involuntária nos lembrar de toda essa brutalidade. Não consigo encontrar as palavras adequadas para encerrar essa postagem que não sejam: Fique em paz Dani.






As imagens aqui postadas foram retiradas de sites da internet.


sábado, 22 de dezembro de 2012

Natal 2012



Terça feira comemoraremos mais um Natal. O motivo por eu estar fazendo essa postagem hoje é duplo. Primeiro porque passarei meu Natal com minha família e se possível tentarei não ficar de frente ao computador, segundo porque gostaria que vocês pudessem se esforçar para fazer o mesmo. Sei que ando um tanto afastado do Blog. Já não posto tantas coisas como antigamente, mas o motivo é que estou trabalhando em alguns projetos pessoais. Talvez quando alguns deles estiverem finalizados eu poste algo a respeito.
No mais é isso. Desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de alegrias para que possamos fazer de 2013 um ano melhor do que 2012, mesmo ele possuindo um número cabalístico que nos faz lembrar de filmes de terror e má sorte. Não se esqueçam de no dia 31 rezarem e agradecerem por mais um ano vivido, mesmo que o ano não tenha sido dos melhores para alguns. Para festejar o Natal, postarei aqui uma história em quadrinhos que fiz para ajudar uma colega de serviço em um trabalho escolar. Espero que gostem. Lembrm-se de ler a mensagem do fim.






Droga de Americana!

A imagem das capas dos livros dos caras eu peguei do site oficial do meu autor favorito, Pedro Bandeira. http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/
 Se puderem, deêm uma olhada porque vale a pena.










Para salvar a amiga americana que veio ao Brasil para uma exibição de ginástica olímpica, Magrí é sequestrada. Mais uma vez os Karas se envolvem na trama para salvar a única garota do grupo sem que Andrade saiba e os proteja com seu extinto de “paizão”. Eles têm até a meia noite para descobrir o local do cativeiro e salvar Magrí sem levantar suspeitas de que os bandidos erraram de vítima. Acontece que Peggy é a filha do presidente dos Estados Unidos. Circunstâncias arriscadas que necessitam de cautela e coragem. Coisa que os Karas já têm quase que de sobra.
Esse é o livro mais recente da série dos Karas. Não digo que seja o que encerra as aventuras do grupo porque sempre estará aberta a possibilidade de Pedro Bandeira escrever algo novo referente a esse magnífico grupo. Na verdade alguns desfechos acontecem nesse livro. Como a decisão de Magrí que fora feita em “A Droga do Amor” e fica bem evidente aqui.
A garota do grupo dos Karas fica de fora da maior parte da ação. Sua amiga Peggy faz o possível para ajudar aos demais membros a desvendar os mistérios e resgatar Magrí com vida. Assim como em “Pântano de Sangue”, aqui é mostrado o código Morse mais uma vez. 
Para quem leu toda coleção na ordem acaba criando um vínculo com os personagens e é como se já conhecêssemos um a um pessoalmente. Chumbinho por exemplo, entrou para o time no primeiro livro e mesmo sendo o menor, mostra toda sua coragem e astúcia no decorrer de todos os livros. O garoto é uma importante peça chave em todas as aventuras dos Karas.
Não digo que os personagens crescem ou amadurecem porque desde o primeiro livro “A Droga da Obediência”, todos mostram serem bem focados e responsáveis. Apesar da pouca idade, enfrentam dilemas e problemas que muitas vezes nem mesmo os adultos possuem coragem de viver. Suas vidas correram riscos algumas vezes, mas os cinco (talvez seis agora), sempre se mostraram dispostos a tentar fazer sua parte para melhorar o mundo.
Assim como em três dos cinco livros, em “Droga de Americana” a ação é ininterrupta da primeira a ultima página. Os mistérios mesmo parecendo óbvios, conseguem nos tornar parte de toda a trama para que possamos concluir se nossas suspeitas estavam corretas. Nesse livro pelo menos eu achei justa a punição recebida pelo grande vilão, já que achei amenas as punições sofridas pelos vilões de “Pântano de Sangue” e “Anjo da Morte”. A única coisa que não me satisfez muito foi o final de Miguel. Um fim esperado para um líder nato, mas que eu pessoalmente esperava ser melhor.
Agora que já li todos os livros da série, posso dizer que meus favoritos foram três, “Anjo da Morte”, “Droga da Obediência” e “Droga de Americana” (Sem precisar de uma ordem específica de favoritismo). Espero algum dia poder contemplar alguma aventura inédita desse grupo que conseguiu conquistar um espaço especial em minha estante de livros e em meu coração. Recomendo todos os livros da série!