sábado, 22 de dezembro de 2012

Droga de Americana!

A imagem das capas dos livros dos caras eu peguei do site oficial do meu autor favorito, Pedro Bandeira. http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/
 Se puderem, deêm uma olhada porque vale a pena.










Para salvar a amiga americana que veio ao Brasil para uma exibição de ginástica olímpica, Magrí é sequestrada. Mais uma vez os Karas se envolvem na trama para salvar a única garota do grupo sem que Andrade saiba e os proteja com seu extinto de “paizão”. Eles têm até a meia noite para descobrir o local do cativeiro e salvar Magrí sem levantar suspeitas de que os bandidos erraram de vítima. Acontece que Peggy é a filha do presidente dos Estados Unidos. Circunstâncias arriscadas que necessitam de cautela e coragem. Coisa que os Karas já têm quase que de sobra.
Esse é o livro mais recente da série dos Karas. Não digo que seja o que encerra as aventuras do grupo porque sempre estará aberta a possibilidade de Pedro Bandeira escrever algo novo referente a esse magnífico grupo. Na verdade alguns desfechos acontecem nesse livro. Como a decisão de Magrí que fora feita em “A Droga do Amor” e fica bem evidente aqui.
A garota do grupo dos Karas fica de fora da maior parte da ação. Sua amiga Peggy faz o possível para ajudar aos demais membros a desvendar os mistérios e resgatar Magrí com vida. Assim como em “Pântano de Sangue”, aqui é mostrado o código Morse mais uma vez. 
Para quem leu toda coleção na ordem acaba criando um vínculo com os personagens e é como se já conhecêssemos um a um pessoalmente. Chumbinho por exemplo, entrou para o time no primeiro livro e mesmo sendo o menor, mostra toda sua coragem e astúcia no decorrer de todos os livros. O garoto é uma importante peça chave em todas as aventuras dos Karas.
Não digo que os personagens crescem ou amadurecem porque desde o primeiro livro “A Droga da Obediência”, todos mostram serem bem focados e responsáveis. Apesar da pouca idade, enfrentam dilemas e problemas que muitas vezes nem mesmo os adultos possuem coragem de viver. Suas vidas correram riscos algumas vezes, mas os cinco (talvez seis agora), sempre se mostraram dispostos a tentar fazer sua parte para melhorar o mundo.
Assim como em três dos cinco livros, em “Droga de Americana” a ação é ininterrupta da primeira a ultima página. Os mistérios mesmo parecendo óbvios, conseguem nos tornar parte de toda a trama para que possamos concluir se nossas suspeitas estavam corretas. Nesse livro pelo menos eu achei justa a punição recebida pelo grande vilão, já que achei amenas as punições sofridas pelos vilões de “Pântano de Sangue” e “Anjo da Morte”. A única coisa que não me satisfez muito foi o final de Miguel. Um fim esperado para um líder nato, mas que eu pessoalmente esperava ser melhor.
Agora que já li todos os livros da série, posso dizer que meus favoritos foram três, “Anjo da Morte”, “Droga da Obediência” e “Droga de Americana” (Sem precisar de uma ordem específica de favoritismo). Espero algum dia poder contemplar alguma aventura inédita desse grupo que conseguiu conquistar um espaço especial em minha estante de livros e em meu coração. Recomendo todos os livros da série!

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