terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pântano de Sangue



O professor Elias é assassinado. Crânio então tenta desvendar o mistério por trás da morte de seu amigo e professor e para isso viaja para o Pantanal Mato-Grossense na intenção de investigar e encontrar indícios que possam leva-lo a um culpado. Os amigos do garoto não conseguem encontrar uma ligação entre a morte do professor e a viagem que o mesmo fez para o Pantanal em suas férias.
Sozinho Crânio viaja para a casa de sua tia Matilde com a desculpa de que pretende fazer uma excursão pelo lugar. Acontecimentos estranhos rondam o geniosinho dos Karas desde o momento do desembarque no Pantanal. É quando Crânio descobre a ação do crime organizado. Os índios perdendo sua cultura para os costumes dos brancos, a matança dos jacarés, o contrabando de drogas e mercadorias, tudo se revela ser mais sério do que aparenta. Ao descobrir que o garoto corria riscos, os demais Karas decidem agir e viajam na companhia do Detetive Andrade. Não apenas a vida de Crânio, mas também a vida de todo o grupo se vê em risco. Agindo de forma separada os cinco Karas conseguem desmantelar o grupo criminoso e desvendar mais um mistério em mais uma grande aventura.
O livro possui ação do início ao fim. Como já conhecemos os personagens através de “A droga da obediência”, o autor não perde tempo e faz a trama de forma desenrolada. Parece que realmente Pedro Bandeira trabalhou para que “Pântano de Sangue” pudesse ser uma continuação digna das aventuras dos Karas. Ao ler o livro nos deparamos com problemas nacionais reais. Eu pessoalmente acabei me lembrando de duas músicas da Legião Urbana enquanto lia, são elas: “Que pais é esse?” e “Conexão Amazônica”. A trama se desenvolve naturalmente e assim como em “A droga da obediência” ficamos especulando quem é bonzinho e quem é realmente malvado durante todo o tempo. O por que do nome do livro ser Pântano de sangue é explicado durante a trama.
Também o livro explica como funciona o famoso código Morse e as siglas usadas pelos pilotos para o prefixo dos aviões. Isso sem contar o famoso código dos Karas usado em momentos de emergência. Eu pessoalmente me senti todo satisfeito quando consegui desvendar uma mensagem sem precisar colar. Para quem ler o livro antes de “A droga da obediência” pode ficar despreocupado, esse código é explicado em todos os livros da série.
A única coisa que me decepcionou um pouco foi o fim dado ao verdadeiro vilão. Eu para falar a verdade já desconfiava da pessoa desde o início do livro, mas achei leve o castigo recebido pelo verdadeiro Ente no fim. Quer descobrir a verdadeira identidade do perigoso criminoso Ente? Então lhe convido a ler esse livro até o fim sem perder tempo. Recomendo.

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