sábado, 3 de setembro de 2011

Die hard e Gun Nac



           Como vou falar de jogos antigos, resolvi falar de dois de uma só vez. Há alguns anos (eu tinha uns onze anos na época), um amigo levou seu console caseiro até minha casa. Esse console era o Nintendo 8 bits, também conhecido como Nintendinho, aquela foi a primeira vez que vi um console caseiro (como mencionado em postagens antigas, antigamente eu jogava bastante Árcade em fliperamas), naquele dia jogamos o Super Mario Bros 3. Alguns anos se passaram e esse mesmo amigo conseguiu um Nintendo 64, o que deixou seu Nintendinho jogado de lado.
Foi então que pedi seu Nintendinho emprestado por um tempo. Nessa época ele tinha dois cartuchos diferentes (o do Mario ele emprestou para um colega que se mudou e levou o cartucho embora), esses jogos eram o Die Hard e o Gun Nac. Tá certo que os jogos já eram bem velhinhos naquela época, mas ainda assim eu me diverti muito jogando eles. Die Hard é uma adaptação do filme Duro de Matar com Bruce Willis (naquela época eu demorei um tempo para descobrir isso) e Gun Nac é um jogo de aventura no qual o jogador controla uma nave.
Em Die Hard, o jogador incorpora John McClane e tem a missão de impedir terroristas de roubarem o cofre do Nakatomi Plaza. É o mesmo enredo do filme, mas com algumas pequenas mudanças. O número de terroristas é maior no jogo, que tem quarenta malfeitores. Assim como em outros jogos, a ação do jogador influenciará na caminhada da história (apesar de sempre levar ao mesmo ponto). A corrida contra o tempo é constante, cada “fase” tem quatro minutos para serem desenvolvidas e para enfrentar Hans Gruber, o inimigo principal, o jogador tem que derrotar todos os quarenta bandidos. Isso sem contar os itens que devem ser pegos durante o jogo, como o detonador que permite o jogador de armar explosivos C4 para acessar algumas salas, o mapa e o míssil para encontrar itens secretos no quarto andar (isso após desbloquear o elevador no trigésimo terceiro andar) e a chave para sobir até o terraço. O jogador pode pedir ajuda para policiais no início do jogo, ou desenvolver toda ação sozinho. John começa o jogo com uma pistola e após derrotar o primeiro inimigo de roupa azul, ele consegue uma metralhadora, um rádio e uma granada de luz que paralisa os inimigos. Como no filme, John está com os pés feridos e descalço, isso faz com que o personagem fique mais lento à medida que o jogador fica andando por muito tempo. Para acabar com a “lentidão”, é preciso pegar o quite de primeiros socorros, que é uma caixa com a cruz vermelha.
A energia vital do personagem é mostrada no canto direito da tela. Para recuperar alguma perda, é só o jogador encontrar as latinhas de refrigerante (que dá para ver que é Coca-Cola, dependendo do monitor). Se as balas acabarem, o jogador pode dar socos nos inimigos, porém derrota-los assim fica mais difícil. Para não dar socos com a mão nua, o jogador pode pegar o machado de incêndio que fica do lado de qualquer elevador. Para principiantes o jogo parece ser difícil, mas com um pouco de paciência dá para ver o final. Vale ressaltar que esse foi o primeiro jogo que joguei na vida do qual consegui chegar sozinho até o final sem o apoio de qualquer tipo de revista de vídeo game (na época a internet era um recurso completamente impossível para mim, apesar de já existir). A trilha sonora do jogo é boa, mas por ser um bocado escassa (são só umas oito músicas) consegue enjoar o jogador um pouco.
Já em Gun Nac, ocorre uma invasão um bocado bizarra na Terra. Para deter essa invasão o jogador controla uma nave (ou um jato de guerra para quem preferir assim). A força que ameaça a Terra é um bocado bizarra porque se trata de bichos gigantes, vegetais, máquinas, moedas e até papel higiênico (em determinada fase). A nave do jogador pode ser equipada com cinco tipos de armas (bolinhas vermelhas que aparecem com um número no centro) e quatro tipos de bombas (das mesmas bolinhas vermelhas, mas com as letras B,W,T e F ao centro). Sem contar o equipamento que acoplado a nave a deixa maior. As armas e bombas podem receber melhorias e aumento de força com as pequenas cápsulas com a letra P e as bolinhas azuis que ficam mudando de números (ou letras) ao centro. Entre uma fase e outra dá para comprar esses equipamentos. Pessoalmente eu prefiro a arma três e a bomba T.
Apesar de ter um enredo curioso e fora do comum, o jogo é realmente muito bom (me arrisco a dizer que é um dos melhores jogos de Nintendinho que já joguei). Mesmo sendo de 1988, o jogo possui uma qualidade gráfica muito boa, dando a impressão de que ele explora muito bem a capacidade dos oito bits do console, o que o deixa com um ar parecido com os primeiros jogos lançados para Super Nintendo. A trilha sonora também é muito boa para um jogo antigo.
Enfim, mesmo sendo jogos bastantes antigos, esses dois clássicos valem a pena serem jogados. Recomendo de verdade. Abaixo deixo alguns vídeos deles.


Obs: Gostei desse último vídeo, ele fez uma bela paródia do jogo. Especialmente por causa das explosões.

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